quinta-feira, 8 de março de 2007

Um longo caminho eu vi em minha frente,
entao pensei em morrer.
O asfalto parecia quente, como o ar que eu respirava.
Eu acordei, cheirando a canela e a manha de domingo.
Lembrei do meu quarto,
cama, paz, privacidade.
Eu vi e ouvi loucura, pressao, maos e cabelos,
um bom dia irritante e estridente, um aperto de mao.

Todos estão neutros,
acho que ninguem mais consegue sentir por mim
Mas tudo esta agridoce agora,
tudo esta fora de questao.
Ele era um garoto problema,
agora e um menino cordial que sente cheiro de manha
de domingo,
mas preferia [como antes] acordar no domingo a terde
cheirando a noite de sabado.


Marco Antonio

Não me perguntaram sobre os meios,
sabia que era o quarto,
os próximos,
longe de sua vez.
Eu podia ver....como todos se instalavam e
sabiam fugir.
Como no dia anotado,
caminhando como gatos,
fingindo como fantasmas.
Tão bonito...
lábios perfeitos,
rostos enganados, sensações enaltecidas,
alguns olhos apaixonados e
sexos em plena partida.

Marco Antonio

As vezes eu olho tudo ao meu redor,
caminho apressadamente,
ouço o som de meus passos,
dobro a esquina de encontro a lua.
Choro lágrimas secas;
luzes começam a me cegar,
faço perguntas tolas e
sinto muito pelo meu modo de [estar]
Tão melancólicos alguns desses pedidos...
verificaram nenhum progresso,
tudo continuou girando e
eu não tive nenhum avanço.

Nao, eu não vou sentir se ninguém me chamar,
seria ótimo anciar por uma alma mais preenchida,
por mecanismos mais perfeitos.

Os circulos coloridos piscam em eterna ebulição,
me sinto igual, tão disperso quanto antes,
vivendo naquela eterna solidão.
Sempre acho que td realmente pode ser um sonho roxo...
e as estrelas ja começam a me irritar.
Minha alma não esta mais presa a pulseiras,
meu amor se dissoleu no ar seco e qualquer
verdade eu abandonei em algma maçaneta amarela.
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Marco Antonio