Todo o azul torna-se insuficiente e o real,
o meu preferido.
Movimentos e quadros simetricos..
não penso em parar, transgredir ou mutar.
Esperança de elefantes cor-de-rosa,
espumas divinas e cinzas.
Recortes especiais de uma noite insignificante,
lisa como a música do ar.
Porções de domingo, a insuportável voz do
silêncio previsto.
Em certas manhãs não lemos o passado,
acabamos no azul do caminho e na rotina
do que estava acontecendo.
Anoto cada qual, porém ou tanto pioneiro.
Esqueço dos teus recados que seriam esquecidos..
beijo as tramas que crescem dentro de mim.
Não é bom para você, e pra mim é como sempre
O normal não compreensível,
a simples contagem da palavra que não existe.
As músicas nostalgicas do buraco na parede,
angustiante a sensação de visitar e não poder estar, tocar.
Cheiros, colecionando na mente..
tenho alguém para aguentar, enquanto pedaços de luz
queimam em panos inventados.
Não comprender o meu modo é não compreender o que eu sou.
Marco Antonio :~~