quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Insonia

Cheire meu cérebro e descubra onde estou.
enquanto enxugo degraus, penso na volta e nos
transportes inclusos da salgada decisão.
Pernas finas, caminhar justo de uma enorme forma egoísta.
A entrada não preparada, uma
melodia temerosa que prolonga sua indisposição. Pratos prata da platéia.
Aplausos de seda..
Venda única de uso,
adormecer em seu meio é estar morrendo em meu passado mais lúcido.

Marco Antonio(05/10/07) :~~

Algo.

Todo o azul torna-se insuficiente e o real,
o meu preferido.
Movimentos e quadros simetricos..
não penso em parar, transgredir ou mutar.
Esperança de elefantes cor-de-rosa,
espumas divinas e cinzas.
Recortes especiais de uma noite insignificante,
lisa como a música do ar.
Porções de domingo, a insuportável voz do
silêncio previsto.
Em certas manhãs não lemos o passado,
acabamos no azul do caminho e na rotina
do que estava acontecendo.
Anoto cada qual, porém ou tanto pioneiro.
Esqueço dos teus recados que seriam esquecidos..
beijo as tramas que crescem dentro de mim.
Não é bom para você, e pra mim é como sempre
O normal não compreensível,
a simples contagem da palavra que não existe.
As músicas nostalgicas do buraco na parede,
angustiante a sensação de visitar e não poder estar, tocar.
Cheiros, colecionando na mente..
tenho alguém para aguentar, enquanto pedaços de luz
queimam em panos inventados.
Não comprender o meu modo é não compreender o que eu sou.

Marco Antonio :~~