...
Minha mãe sempre gostou muito de fazer pudins.
Pudim de leite, leite condensado, pudim de pão.. /
normalmente o fazia no sábado que tinha tempo, e
começava com muita vontade, com toda serenidade
e alegria., tudo parecia dar muito certo, a fôrma dançava
um funk dentro de outra panela em seu banho-maria e
tudo continuava parecer correto. Retirava a fôrma e
esperava esfriar, depois disso levava a geladeira e la
o pudim ficava algum tempo. Depois de tudo isso, quase
assoviando e dando pulinhos ela ia desenformar o tal
pudim que seria devorado em minutos. Normalmente se
ouvia um "puta merda" ou "droga" -mesmo ela não sendo
de se expressar dessa maneira, qndo algo realmente a
irritava ela soltava alguns desses- e não precisavamos ver
que o pudimhavia quebrado, se desmanchado, despencado...
parecia ter sido colocado no liquidificador. Isso realmente
não a deixava muito feliz. E nós, comeríamos o pudim "triturado"..
Não quer me reter a ficar aqui explicando como posso atribuir
e encaixar o fato do pudim de mamãe para o que vivo atualmente.
Talvez alguem entenda, troque mãe por minha pessoa e o
pudim por papéis e explanações pseudo artisticas de mim
mesmo ;)
Isso aqui anda uma droga, pq esta refletindo como estou.