compreendendo.
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Sinto o sono que se instala em meus músculos
em geral, no corpo todo. Os dedos -já estalados-
pedem algum repouso, mas o dia não parece ter
sido proveitoso, o que me faz querer escrever.
o dia foi Movimentado mas lento, exageradamente cheio de
tarefas e em incontroláveis momentos, eu mesmo
estive bem longe de meu próprio corpo, de minha presença.
Como agora que meus pés se encontram e os dedos brincam
sozinhos, com uma vida distinta, à parte do corpo como
um todo. Toda a movimentação que conseguiu me chatear,
também me exauriu por completo.
Sinto que não consigo escrever nenhuma frase desossada sem
que meu estômago esteja retorcendo-se de vazio.
Os olhos ficam secos e a pele que os rodeia parece querer se juntar
se fundir com o resto, lisa e clara, para que não seja mais aberta,
como se iso trouxesse meu descanso, como se ilusóriamente,
não precisasse mais dormir depois disso. Cansaço! O cansaço
que tanto me acompanhou pelo ano, de uma forma diferente,
que não suger atividades corporais em dmasia e nem minha
visível saúde fraca, mas a alma se apagando por dentro, sozinha
e sem culpa, por si própria.
Marco Antonio