segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

o gosto de orégano.

que dor enorme essa de saber exatamente o que fazer, mas
não conseguir. sei o que é certo, sei porquê dói. tenho uma
angústia aberta pelo o que não tenho feito por ela e que vai
arder um arrependimento futuramente.

arrependimento pela tarde de hoje. não, acho que não. só que
talvez fosse desnecessário. não sei se o encontro com o outro
ajudou ou se era um sinal do que não devia ter acontecido. foi
bom, foi rápido, foi sem sentimento. passei tanto tempo sofrendo
por alguém que. putz, repetir é bom pra perceber que eu não
tive razão, que me fixei numa idiotice tamanha. só não entendi
o oi, o abraço, o falamos depois. acho que foi toda a situação
que me levou sem culpa pro que veio depois.

as horas passaram. não fiz nada, não fui meu. a noite chegou e
me senti oco. triste. vazio. pedi socorro. ouvi a voz que queria
ouvir, mas continuei sentado. quem eu realmente preciso
quer me ouvir e eu fico aqui. não consigo levantar. nem mudar
eu consigo. enfim talvez eu possa dizer que.