sábado, 28 de março de 2009

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quando não esperamos nada do próximo momento, 

ele pode ser tão agradável quanto eu visualizaria se 
tivesse esperado alguma coisa interessante dele. quero 
pedir que deixe-me ser, porque eu também cansei de 
pensar nisso até doer. e nunca estar tranquilo  decidiu 
minhas próprias confusões; até que, num sábado de 
sono e pouco dinheiro, sentei no sofá vermelho e voltei 
a escrever exatamente como antes, me doendo todo e 
esvaziando toda essa mesma dor. e tudo ficou tranquilo, 
não esperei nada do próximo segundo e vivi melhor 
esses que estão passando.