sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Desistência.

E eu vejo tudo em seus infinitos detalhes simplórios.
Todos os olhos vermelhos e as flores amarelas como se estivessem aqui.
eu vejo no fundo das palavras dele, todo
o teu medo da vergonha futura.
E sempre que algo se encaminha, a melhor coisa é cortar a haste.
A velha e amiga angustia em meio à recortes, xícaras e
folhas que acabam não resolvendo nada..
Ninguém sabe, ninguém pode me dar uma certeza.
as coisas correm, passam como se fossem menos banais,
pq até aí o que me importa, não lhes interessa.
Ela pode estar certa,
deve estar sozinha e confusa em seu ego maternal..
é distante e colorido cada ar que brinda uma mancha de sol...
Cheguei na euforia da decisão a tempo de cair de volta às verdades que eu não conhecia,
à fatos omitidos que tua leveza não me permitia acreditar.

Marco Antonio

Limite para

Pq o passado insiste em visitar o presente
Como se cada miolo que caisse fosse o
travesseiro em que se senta.
Essa parece ser o limite para o que sinto por você.
Como se a emoção não fizesse parte os portões,
e meu presente insiste em tocar o passado..
Acertar cada coisa que me deu e me fazer lembrar]
de seus quartos, chãos e colchões.
E quando o limite grita os discursos de ser bom,
e quão bom é ser, a alma se entrega a vivência
de uma inifnita morte inteiramente vívida.
As capas são complicadas e não conseguem passar e chorar tudo o que precisamos.
Quando não sabemos segurar,
o que eu faço não se torna problema dos que reclamam..
Corações exacerbadamente rabiscados,
vidas abandonadas, limites excedidos.

Marco Antonio