domingo, 28 de novembro de 2010

it's all too much (?)




domingo. só recebi um monte de silêncio que não consigo
explicar e que eunem
sei como tentar recuperar aquilo que
antes não era assim-só-silêncio eque estava me
segurando.
a essa altura das coisas, eu já devia ter sacado que
demonstrar demais
nem sempre é bacana. mas acho que
manter sinceridade comigo mesmo ultrapassa
qualquer coisa
planejada ou sentimentoque eu tente abafar só pra. só pra.
acho que nem motivo tem. sem mais, enquanto for silêncio,
tentarei não esperar nada, mesmo que eu sinta e queira
demais. mesmo que essas vontades (que eu nunca senti
com tanta congruência e estabilidade) não forem embora,
preciso ter certeza que a reciprocidade ainda existe. é tarde
de novo e dormir não vai mudar a vida. mas vai ajudar pra que
a segunda-feira seja melhor que o domindo (se isso for possível).
no resto, nessas coisas que ficam na minha cabeça,
vai ser o que
tiver de ser.

silêncio e fratura exposta.

e quando a gente tenta fazer com que tudo se encaixe pra
ficar bem, continuar bem como a gente
gostaria.
o pior é
nem saber se eu tinha todas as coisas no lugar
ou não.
e
estar em casa não resolve nada, mas ficar
fora só piora a
sensação. não dá pra acariciar as próprias
vontades quando
tentamos afirmar pra nós mesmos
que não queremos nada
em troca, quando na verdade
o que mais precisamos é qualquer
sinal de resposta. o
sábado foi o contrário do que eu esperava
que tivesse
sido, tem coisas demais na minha cabeça, pessoas
demais
querendo entender sobre coisas minhas que elas só
supõem existir,
folhas demais em cima da mesa, vontades
transbordando
e uma sensação fóda de não poder fazer nada
sobre
nenhuma das coisas que me chateiam agora. só queria
que
alguém me desse certeza de que é só até as férias chegarem,
que daí tudo vai ficar massa demais e que tudo vai dar certo
e que.
mas né, certeza não é bem assim. sem mais.