quarta-feira, 4 de julho de 2007


Subsídio.
Antigas formas humildes de ser
retornam aos retratos rasgados da
decepção..
fomos, somos..estamos.
De certa forma sempre,
de vez em quando às vezes..
e ela sempre esta atrasada.
Tenho velha tendencia de não estar,
e grande semelhança na hora de rejeitar.
Por mais que o tempo e os tijolos mudem,
o ar úmido e o hálito menta estao sentados
no mesmo degrau,
sobre o mesmo verde musgo tão brilhante
quanto os olhos negros e cabelos macios.
Despreza-se qualquer descrição dourada
sobre hábitos mal resolvidos.
Ela está para responder e interagir.
Detestantes respostas para uma vida
não atingida..
Vontade de chorar, e me vingar de mim mesmo
por não sentir tais sentimentos que por consideração
eu devia honrar.

E por amor, nos afogamos em nossas
próprias vidas...


Marco Antonio

Acho que não.


E não sinto os lencóis e decisões sobre
a dor jamais perdidas
Diante de tantas fotos infames
eu não posso ver a trajetória..
Passos delgados de uma natureza escura,
dias que nunca voltarão à beleza
Eu não posso ver quão escondidos possam
ser esses caminhos..
Iluminadas lâminas esparsas por
barulhentos botões que prendem certos laços.
não posso ver motivos que me mostrem real valor..
me parece cego tudo que me trouxe..
tão escuro quanto o fundo de maldade nas intenções.
eu não posso ver o que eu fiz.
Sem precedentes,
não vejo o uanto inunda os pequenos quadros..
não posso me ver no espelho,
mergulhado em um tapete marrom avermelhado
com cheiro de oliveiras e recoberto de arrependimentos..

Marco Antonio