Acho que não.
E não sinto os lencóis e decisões sobre
a dor jamais perdidas
Diante de tantas fotos infames
eu não posso ver a trajetória..
Passos delgados de uma natureza escura,
dias que nunca voltarão à beleza
Eu não posso ver quão escondidos possam
ser esses caminhos..
ser esses caminhos..
Iluminadas lâminas esparsas por
barulhentos botões que prendem certos laços.
não posso ver motivos que me mostrem real valor..
me parece cego tudo que me trouxe..
tão escuro quanto o fundo de maldade nas intenções.
eu não posso ver o que eu fiz.
Sem precedentes,
não vejo o uanto inunda os pequenos quadros..
não posso me ver no espelho,
mergulhado em um tapete marrom avermelhado
com cheiro de oliveiras e recoberto de arrependimentos..
Marco Antonio