sexta-feira, 14 de agosto de 2009

a vida é minha,

o pôbrema é meu.

nego não pode mais fumar numa boa sentado num banco de

praça sem ser recriminado por uma tia que passa falando
sobre a juventude estragar sua saúde.
se o filho-da-prima-da-sua-amiga tem dezenone anos e um
salário de dois mil por mês, bom pra ele, minha senhora. trabalho
meio turno e não tenho financiamento interminável, gasolina ou
conta de luz pra pagar; assim, posso pagar a mensalidade da
academia e ficar em casa comendo pipoca e assistindo sessão da
tarde da globo sem nenhum remorso. estudo, achei que isso bastava.
lembro que qualquer cadastro de email tem 'estudante' como
opção de profissão. e comparações são toscas e humilhantes.
prefiro o silêncio.