terça-feira, 31 de março de 2009

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as vezes precisamos aguentar reviver tudo para 

poder esquecer o que passou, o que magoou. 

nos dias em que tudo está fácil, é difícil lembrar.
estou cansado e só o que faço é lembrar. preciso 
dormir e tem todas essas coisas, e amanhã menos 
sozinho também e até medo de não querer isso e. 





porra, será que ninguém vai com a minha cara? 
já não tem mais graça. 

segunda-feira, 30 de março de 2009

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ninguém entende nada e sempre acham divertido fazer

joguinhos, como se eu estivesse caindo no papo. ah,sei
exatamente quem é, mas acabo me divertindo ao fingir
que estou acreditando, entende? não devia ser engraçado, 
mas não tinha mais o que fazer e. 


ninguém entende nada e sempre acham que qualquer pingo 
no braço é início de chuva. os sorrisos não são doces todos
os dias, não é possível carregar tanta transparência: não acho
que seja tão simples assim se relacionar. falam de outro alguém
como 'sim' ou 'não', como se realcionamento fosse acionado 
em um botão, sabe?  acho tão brega. gosto do complicado, do 
envolvimento, da tentativa, da dúvida, do risco e do prazer. 
-quer? 
-quero/ não quero
parece tão blasé, tão automático. e depois que criam vigas nas 
veias dos gêneros, acusam os outros de preconceituosos, sem 
perceber que não levam as coisas de modo natural. prefiro 
ficar dormindo sozinho a sentir obrigação de ter alguma merda 
com alguém; isso porque algumas pessoas idiotas me testam 
por medo de fazer perguntas ou aparecer. argh. dormi pouco e
hoje o dia não está. não estou. mánemfodendo saio de casa hoje. 

sábado, 28 de março de 2009

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quando não esperamos nada do próximo momento, 

ele pode ser tão agradável quanto eu visualizaria se 
tivesse esperado alguma coisa interessante dele. quero 
pedir que deixe-me ser, porque eu também cansei de 
pensar nisso até doer. e nunca estar tranquilo  decidiu 
minhas próprias confusões; até que, num sábado de 
sono e pouco dinheiro, sentei no sofá vermelho e voltei 
a escrever exatamente como antes, me doendo todo e 
esvaziando toda essa mesma dor. e tudo ficou tranquilo, 
não esperei nada do próximo segundo e vivi melhor 
esses que estão passando. 

sexta-feira, 27 de março de 2009

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porra, mês fóda, totalmente merda. quando eu vi já terminou.
e provavelmente logo o fim do ano está aí. rs.

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entendi agora. apesar de não ser engraçado, ri bastante
é um pouco ardido sentir isso, sabe, gargalhar sem sorrir
e ter que acordar cedo. ligo na hora certa, incrivel como
não posso designar indiferença se não conseguem me
diferenciar do restante, etc etc. alguns cumprimentam.
ando tão sem saco. ando tão sem tudo, tão com nada, enfim


hoje eu não quero ver pessoas, não vou sair de casa.
acho um pouco bom, CSS

quinta-feira, 26 de março de 2009

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quente. não: transformação. éé, transformando.

sentindo o vento quente como uma transformação.
emoldurando meu corpo que caminha frio e transformando
o que tem por dentro. queria entender isso só pra saber o
que fazer, mas é complicado demais. ao mesmo tempo que
tudo chama, eu não tenho mais vontade; ao mesmo tempo
que ouço direto isso direcionado pra mim, não quero mais
me envolver demais com esse tipo de situação. e nem quero
falar disso, quero dormir a tarde toda porque tudo esta
estranho. no fim do dia não lembro metade das decisões que
tomei, porque foi tudo impensado demais, automatico demais
e não gosto quando fica assim e daí começa essa baboseira de
transformação. religião é o fim. alguém coloca um pouco de
consciencia nisso. o tempo demora pra passar, mesmo quando
durmo e fiz alguma coisa diferente e acho que todo esse tempo
diferente me desestruturou demais e logo vai mudar de novo
e mais um bom tempo até conseguir assimilar a nova rotina,
etc. tudo um grande saco.

terça-feira, 24 de março de 2009

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né, acho um cú. começando a gostar de quarto,
casa e todos esses programas caseiros e blasés.


What comes is better that what came before

I found a reason, cat power

segunda-feira, 23 de março de 2009

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apesar de tudo parecer pesar, nada que acontece me
chateia a ponto de querer mudar as coisas, de acordar
determinado à vida ou chorar.
-você tem fome?
-pode ser.
não, não tenho, droga! tem tanta graça catar alguém pra
chegar em casa, vomitar e
lembrar que beijou desconhecidos (ou quase) ?
agora, mais patético que ter exteriorizado que sentia, é
perceber que realmente senti tudo aquilo. argh.
e eu não, tosco. tenho priorizado as coisas erradas
novamente. só percebo que são erradas quando já resultaram
em merda e é bem assim.
o ponto fica onde eu quiser.

quarta-feira, 18 de março de 2009

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, essas
coisas que antes mexiam comigo agora já nao mexem mais
etc etc etc. estando tanto tempo sozinho assim, percebo que
quanto mais próximo fico, também vou ficando sem saco pra
aguentar
, pra continuar, pra achar bacana novamente.
quem eu via não é como eu pensava. o que eu disse

não faz parte do que eu realmente sou e tudo soa tão falso que
não tenho vontade de continuar, apenas de ficar sentado e ler
o tal de 'menina má'.

terça-feira, 17 de março de 2009

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assim: ninguém fala com ninguém. porque
é muito mais fácil. talvez até um olhar pode entregar
alguma coisa, you know, entregar. de qualquer forma,
pareceu mais bacana, ar de centro, vento gelado, olhar
falando ao telefone - não com a mesma pessoa, etc. me
avisaram que voltei a ser abstrato, oks, não quero me
entregar, you know, por isso escrever de uma forma que
só eu compreenda frases como 'ninguém fala com ninguém':
sei de quem falo, visualizo a situação, escrevo essa coisa
e dou uma escoada no que não sai da minha cabeça.

segunda-feira, 16 de março de 2009

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acho uma merda. tempo não volta. é meio desesperador
pensar sobre isso nessas tardes sem razão. vontade de
abraçar, vontade de ter as mesmas coisas de antes,
de não pensar como agora, de não importar-se, de não
querer ser sempre. é ruim ver como algumas coisas
mudam e outras ficam no mesmo lugar, mas com
um cenário diferente, personagens novos e blasés.
talvez só queira assistir, só queira uma manhã sentado
num banco ao lado de alguém, e nós dois querendo dormir.
talvez só
não queira os últimos dois anos. tudo mudou nessa
bosta e não sinto satisfação alguma. não quero parar pra
conversar nao meio da rua ou saber que passa das onze. quero
ouvir black star com o mesmo sentimento. falar sobre o
teu cabelo e te ouvir reclamando da mesmas coisas que eu.
quero ir no show do radiohead. quero sair dessa insônia,
desse bater de pés, desse não ter inacabável.

domingo, 15 de março de 2009

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- sincronizado num contexto quimico/fisico/biologico, ele disse.

- nao posso saber como conduzir essa falta, eu respondi.
sei que já nao comprometo as mesmas coisas que antes,
em cada segundo o ponto muda de lugar, minhas escolhas
sao desenfreadas porque por mais contínuas que pareçam
essas relaçoes, nenhuma se efetiva em espécie. não depende
de equilibrio algum. é inegavel essa condição, como se nao
houvesse espaço; e não reservo espaço: nao sei se realmente
o tenho, nao sei se realmente quero ter um. mesmo sem
precisar planejar o sono e o cansaço, percebo que venho
voltando agora às agonias que pensei ter esquecido. nao quero
prioridades, talvez só queira instalar alguma coisa logo adiante.
ninguém me conta algo sério: sou a noite de sexta, a tarde
de sábado. não me preocupo com o tempo, só com os reais e
difusos valores. qual é, eles nem existem: sem remodular
essas coisas: sem recondicionamento: sem comportamento:
já nao falamos em personalidade. quero agora saber o que
quero, sem pensar em todos nós , sem responder questão alguma.



Shine, shine, shine on/ yes/ wont you shine, shine on

shine on, The Kooks

sexta-feira, 13 de março de 2009

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quando quando quando quando quando

as coisas se aproximam devemos recuar,
segundo os sábios conselhos dela. então
sem saber se estou próximo ou não, como
fico? as vezes euforia com vontade de sim.
as vezes sem enxergar razão em nada
disso nem daquilo. parece mais chato quando
realmente acontecem: precisa sustentar
toda a situação, é cansativo; sem explicação.

quarta-feira, 11 de março de 2009

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ode aos cinco fumantes.


vejo vocês: 2+2=5; *sem pensar em músicas.
e foram meses sem poder ser tão despreocupado,
foi difícil, estranho, mas foi renovador. sono e um
susto do caramba. sei tomar o lugar e observá-los
pra confirmar que muitas coisas já passaram.
parecem ser o mesmo ou quase iguais com gestos
repetidos, semblantes diferentes de lugar onde
esqueceram de sentimentalizar as expressões. meu
segundo cigarro pra não precisar sair daqui, não
precisar passar e fingir que não lembro. assim,
parado, olhando, fumando o segundo cigarro seguido,
sem gosto: só pra não levantar; só pra não passar.

e agora sou eu.
e percebi que minhas idéias eram muito
diferentes do que realmente alguém pode ser.
'por aí'... que lembra cazuza.

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não temos mais o que dizer e, de certa forma, isso me
deixa melhor do que antes. não precisar procurar alguém
no meio dos outros e do meu dia. não precisar deixar de
dormir pra pensar se ainda pensa em mim. ruim não
poder ter o novo 'completamente', mas ainda é bom por
ser alguma coisa. nada de face to face, por enquanto.
quero te ver logo, logo, logo e quero aprender a não
repetir perguntas.

domingo, 8 de março de 2009

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- não sei o que estou dizendo
- nem eu
- quer fumar o último dos moicanos?
- pode ser. eu to tão... sabe, com medo disso tudo
- bem sei, quando me querem.. você sabe
- também desisto, é uma droga
- não quero criar expectativas
- nem eu, é uma droga
- sabe, sei lá
- quer esquecer até irmos embora?
- pode ser, você sabe, só quero esquecer um pouco.
- andei chorando
- bem sei, percebi no telefone
- então, vamos esquecer?
- sim, esquecido! eu nem sei o que estou dizendo
nem
sei quem estou esperando
- nem eu

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muita coisa desperdiçada, mas tudo no lugar.

frio e coca-cola, nada diferente nem atenção.

não quero saber das coisas dela nem quero
tentar me esforçar pra demonstrar interesse.
ela dorme e eu aqui tentando, balançando o pé.

sexta-feira, 6 de março de 2009

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é um pouco. e é um pouco mais. um momento é menos
e logo parece um tanto melhor. quero. logo não quer.
quando resolve, não tenho certeza de ir. silêncio. silêncio
até que as idéias passem e possamos reclamar de não
ter feito alguma coisa. yeah, yeah. tédio.

quinta-feira, 5 de março de 2009

me,





You ain't got no love today
You
You ain't got no love today
You

You ain't got no love today
You
You ain't got no love today
You
You ain't got no love today
You
You ain't got no love today






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"Começo de uma nova vida?

Fim de tudo, caos, despedida.
Sem dia, sem hora marcada,
chega de repente ou
é pelos remédios adiada.

Palavra proibida, rumo inevitável.
Se fosse possível, seria melhor inverter:
Começar com a morte e depois sobreviver.
Nascer velho e rejuvenescer.

Mas a natureza é sábia, divina.
É no auge da juventude que devemos aprender
para então na velhice, olhar para trás,
colher os frutos, talvez se arrepender.

Mas alguns ainda jovens pulam todas as etapas.
Sem explicação aparente, sem nada dizer,
deixam esse mundo e nada podemos fazer.
Sofre quem fica, só tem alento,
se em outra vida acredita."

Ana Mello




preguiça de escrever; nada pra escrever ou nada que
eu queira compartilhar. nada tão bom, algumas coisas
pela metade - como alguns passos dado sem ter chegado
final do caminho, sempre. ar de coisas velhas. ar de
coisas que quase acontecem, mas sem realmente
acontecer por algum motivo idiota, sempre. precisando
descançar de verdade. e entendendo que to mundo
precisa de alguém, mesmo que pareça o contrário. antes
parecia o contrario, mas agora é estranho. perdi
grande parte de muita coisa porque achei que não valia
o que não me fazia crescer e no fim tudo é a mesma
merda.

quarta-feira, 4 de março de 2009

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ow cara, que susto. que puta susto daqueles que não
da pra disfarçar a surpresa, acho. e que superficial
esses sentimentos que nos enganam; uma hora
parecem estar nos destruindo por nada acontecer e
quando realmente visualizamos o que esperávamos,
não existe sentimento nenhum. total ausência de
sentimento para com essa coisa que eu acho que
criei, sabe, foi idiota demais. tanto tempo e pensamento
perdido, haha. é pra rir, rir, rir e lamentar por não
estar correndo atrás de alguma coisa que me mantenha
ocupado ao invés de pensar em coisas que eu nem
quero de verdade. e posso ficar feliz por pensar que
a satisfação da noite não foi ter sanado minha dúvida,
e sim o telefone tocando quando chego em casa.

mesmo que esteja errado quanto a expectativas e
tudo o mais. estar bem por ter essa situação nova
me faz abandonar/ esquecer a situação anterior.

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nem todas as noites são salvas e na maioria
das vezes podemos achar um modo de nos
encaixar na culpa disso; na maioria é idiotice
que engana, mas o processo pode ser extremamente
doloroso e chato, mais ainda quando horas ociosas
sobram para venda.



Tudo vai ficar bem, só não sei se vou ficar também.

tudo vai ficar bem, Pato fu.

terça-feira, 3 de março de 2009

yeah.

well i think you're just evil /you're just some racist
who can't tie my laces /your point of view is medieval

fuck you / fuck you very, very much
cause we hate what you do and we hate
your whole crew
so please don't stay in touch


Fuck You, Lily Allen


nem sei se realmente fez sentido agora, mas talvez eu
saiba realmente direcionar tudo isso, planejar ao menos.

segunda-feira, 2 de março de 2009

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e assim como esses momentos terríveis em que
tudo parece estranho acontecem, um fio de contato
com alguém te deixa melhor, melhor: como sair de
toda aquela confusão de gente e ir pra pro terraço
sentir o vento e ouvir cat power cantando 'love and
communication' e sim, tudo parece melhor, como
ter a noite salva ou qualquer coisa assim. e ninguém
diria; não, ninguém diria -mesmo que eu esteja tentando
não criar expectativas sem fundamento- mas ninguém
diria algo assim. por isso alguns dias parecem ter sido
programados, por isso algumas noites em que nada
promete acontecer são as noites em que muitas coisas
podem melhorar. tenho dito, não me pergunte porquê.


achei tudo um inferno, uma coisa sem graça e que me
deixou puta confuso, mas tem que ser, então devo
aguentar, me acostumar ou tomar pra mim o espaço
claro pra fumar exageradamente e pensar, e expressar
tudo em sms's nada confusas, bem declaradas até.



domingo, 1 de março de 2009

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reclamem a vontade, porque eu achei tudo muito
fóda. achei tudo muito bom. chegar, olhar, olhar,
olhar, apresentar-se, gostar, olhar, olhar, mas
putaqueopariu ainda não tinha me encontrado
daquele jeito.
amanhã vai ser tosco, mas ok.
hoje foi bom. boa sensação de vínculo e tal, sorriso
e disposição apesar de tudo, talvez saiba de onde
veio tal desespero já que não quero repetir os
dramas alheios nem me culpar pelos mesmos.