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as vezes precisamos aguentar reviver tudo para
as vezes precisamos aguentar reviver tudo para
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marco
às
22:29
ninguém entende nada e sempre acham divertido fazer
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marco
às
13:21
quando não esperamos nada do próximo momento,
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marco
às
20:33
entendi agora. apesar de não ser engraçado, ri bastante
é um pouco ardido sentir isso, sabe, gargalhar sem sorrir
e ter que acordar cedo. ligo na hora certa, incrivel como
não posso designar indiferença se não conseguem me
diferenciar do restante, etc etc. alguns cumprimentam.
ando tão sem saco. ando tão sem tudo, tão com nada, enfim
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marco
às
22:28
quente. não: transformação. éé, transformando.
sentindo o vento quente como uma transformação.
emoldurando meu corpo que caminha frio e transformando
o que tem por dentro. queria entender isso só pra saber o
que fazer, mas é complicado demais. ao mesmo tempo que
tudo chama, eu não tenho mais vontade; ao mesmo tempo
que ouço direto isso direcionado pra mim, não quero mais
me envolver demais com esse tipo de situação. e nem quero
falar disso, quero dormir a tarde toda porque tudo esta
estranho. no fim do dia não lembro metade das decisões que
tomei, porque foi tudo impensado demais, automatico demais
e não gosto quando fica assim e daí começa essa baboseira de
transformação. religião é o fim. alguém coloca um pouco de
consciencia nisso. o tempo demora pra passar, mesmo quando
durmo e fiz alguma coisa diferente e acho que todo esse tempo
diferente me desestruturou demais e logo vai mudar de novo
e mais um bom tempo até conseguir assimilar a nova rotina,
etc. tudo um grande saco.
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marco
às
22:02
apesar de tudo parecer pesar, nada que acontece me
chateia a ponto de querer mudar as coisas, de acordar
determinado à vida ou chorar.
-você tem fome?
-pode ser.
não, não tenho, droga! tem tanta graça catar alguém pra
chegar em casa, vomitar e
lembrar que beijou desconhecidos (ou quase) ?
agora, mais patético que ter exteriorizado que sentia, é
perceber que realmente senti tudo aquilo. argh.
e eu não, tosco. tenho priorizado as coisas erradas
novamente. só percebo que são erradas quando já resultaram
em merda e é bem assim. o ponto fica onde eu quiser.
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marco
às
11:56
, essas
coisas que antes mexiam comigo agora já nao mexem mais
etc etc etc. estando tanto tempo sozinho assim, percebo que
quanto mais próximo fico, também vou ficando sem saco pra
aguentar, pra continuar, pra achar bacana novamente.
quem eu via não é como eu pensava. o que eu disse
não faz parte do que eu realmente sou e tudo soa tão falso que
não tenho vontade de continuar, apenas de ficar sentado e ler
o tal de 'menina má'.
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marco
às
22:26
assim: ninguém fala com ninguém. porque
é muito mais fácil. talvez até um olhar pode entregar
alguma coisa, you know, entregar. de qualquer forma,
pareceu mais bacana, ar de centro, vento gelado, olhar
falando ao telefone - não com a mesma pessoa, etc. me
avisaram que voltei a ser abstrato, oks, não quero me
entregar, you know, por isso escrever de uma forma que
só eu compreenda frases como 'ninguém fala com ninguém':
sei de quem falo, visualizo a situação, escrevo essa coisa
e dou uma escoada no que não sai da minha cabeça.
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marco
às
21:42
acho uma merda. tempo não volta. é meio desesperador
pensar sobre isso nessas tardes sem razão. vontade de
abraçar, vontade de ter as mesmas coisas de antes,
de não pensar como agora, de não importar-se, de não
querer ser sempre. é ruim ver como algumas coisas
mudam e outras ficam no mesmo lugar, mas com
um cenário diferente, personagens novos e blasés.
talvez só queira assistir, só queira uma manhã sentado
num banco ao lado de alguém, e nós dois querendo dormir.
talvez só
não queira os últimos dois anos. tudo mudou nessa
bosta e não sinto satisfação alguma. não quero parar pra
conversar nao meio da rua ou saber que passa das onze. quero
ouvir black star com o mesmo sentimento. falar sobre o
teu cabelo e te ouvir reclamando da mesmas coisas que eu.
quero ir no show do radiohead. quero sair dessa insônia,
desse bater de pés, desse não ter inacabável.
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marco
às
16:31
- sincronizado num contexto quimico/fisico/biologico, ele disse.
- nao posso saber como conduzir essa falta, eu respondi.
sei que já nao comprometo as mesmas coisas que antes,
em cada segundo o ponto muda de lugar, minhas escolhas
sao desenfreadas porque por mais contínuas que pareçam
essas relaçoes, nenhuma se efetiva em espécie. não depende
de equilibrio algum. é inegavel essa condição, como se nao
houvesse espaço; e não reservo espaço: nao sei se realmente
o tenho, nao sei se realmente quero ter um. mesmo sem
precisar planejar o sono e o cansaço, percebo que venho
voltando agora às agonias que pensei ter esquecido. nao quero
prioridades, talvez só queira instalar alguma coisa logo adiante.
ninguém me conta algo sério: sou a noite de sexta, a tarde
de sábado. não me preocupo com o tempo, só com os reais e
difusos valores. qual é, eles nem existem: sem remodular
essas coisas: sem recondicionamento: sem comportamento:
já nao falamos em personalidade. quero agora saber o que
quero, sem pensar em todos nós , sem responder questão alguma.
Shine, shine, shine on/ yes/ wont you shine, shine on
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marco
às
12:43
quando quando quando quando quando
as coisas se aproximam devemos recuar,
segundo os sábios conselhos dela. então
sem saber se estou próximo ou não, como
fico? as vezes euforia com vontade de sim.
as vezes sem enxergar razão em nada
disso nem daquilo. parece mais chato quando
realmente acontecem: precisa sustentar
toda a situação, é cansativo; sem explicação.
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marco
às
15:27
ode aos cinco fumantes.
vejo vocês: 2+2=5; *sem pensar em músicas.
e foram meses sem poder ser tão despreocupado,
foi difícil, estranho, mas foi renovador. sono e um
susto do caramba. sei tomar o lugar e observá-los
pra confirmar que muitas coisas já passaram.
parecem ser o mesmo ou quase iguais com gestos
repetidos, semblantes diferentes de lugar onde
esqueceram de sentimentalizar as expressões. meu
segundo cigarro pra não precisar sair daqui, não
precisar passar e fingir que não lembro. assim,
parado, olhando, fumando o segundo cigarro seguido,
sem gosto: só pra não levantar; só pra não passar.
e agora sou eu. e percebi que minhas idéias eram muito
diferentes do que realmente alguém pode ser.
'por aí'... que lembra cazuza.
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marco
às
23:56
não temos mais o que dizer e, de certa forma, isso me
deixa melhor do que antes. não precisar procurar alguém
no meio dos outros e do meu dia. não precisar deixar de
dormir pra pensar se ainda pensa em mim. ruim não
poder ter o novo 'completamente', mas ainda é bom por
ser alguma coisa. nada de face to face, por enquanto.
quero te ver logo, logo, logo e quero aprender a não
repetir perguntas.
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marco
às
12:01
- não sei o que estou dizendo
- nem eu
- quer fumar o último dos moicanos?
- pode ser. eu to tão... sabe, com medo disso tudo
- bem sei, quando me querem.. você sabe
- também desisto, é uma droga
- não quero criar expectativas
- nem eu, é uma droga
- sabe, sei lá
- quer esquecer até irmos embora?
- pode ser, você sabe, só quero esquecer um pouco.
- andei chorando
- bem sei, percebi no telefone
- então, vamos esquecer?
- sim, esquecido! eu nem sei o que estou dizendo
nem sei quem estou esperando
- nem eu
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marco
às
22:33
"Começo de uma nova vida?
Fim de tudo, caos, despedida.
Sem dia, sem hora marcada,
chega de repente ou
é pelos remédios adiada.
Palavra proibida, rumo inevitável.
Se fosse possível, seria melhor inverter:
Começar com a morte e depois sobreviver.
Nascer velho e rejuvenescer.
Mas a natureza é sábia, divina.
É no auge da juventude que devemos aprender
para então na velhice, olhar para trás,
colher os frutos, talvez se arrepender.
Mas alguns ainda jovens pulam todas as etapas.
Sem explicação aparente, sem nada dizer,
deixam esse mundo e nada podemos fazer.
Sofre quem fica, só tem alento,
se em outra vida acredita."
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marco
às
23:21
ow cara, que susto. que puta susto daqueles que não
da pra disfarçar a surpresa, acho. e que superficial
esses sentimentos que nos enganam; uma hora
parecem estar nos destruindo por nada acontecer e
quando realmente visualizamos o que esperávamos,
não existe sentimento nenhum. total ausência de
sentimento para com essa coisa que eu acho que
criei, sabe, foi idiota demais. tanto tempo e pensamento
perdido, haha. é pra rir, rir, rir e lamentar por não
estar correndo atrás de alguma coisa que me mantenha
ocupado ao invés de pensar em coisas que eu nem
quero de verdade. e posso ficar feliz por pensar que
a satisfação da noite não foi ter sanado minha dúvida,
e sim o telefone tocando quando chego em casa.
mesmo que esteja errado quanto a expectativas e
tudo o mais. estar bem por ter essa situação nova
me faz abandonar/ esquecer a situação anterior.
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marco
às
22:23
nem todas as noites são salvas e na maioria
das vezes podemos achar um modo de nos
encaixar na culpa disso; na maioria é idiotice
que engana, mas o processo pode ser extremamente
doloroso e chato, mais ainda quando horas ociosas
sobram para venda.
Tudo vai ficar bem, só não sei se vou ficar também.
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marco
às
17:40
well i think you're just evil /you're just some racist
who can't tie my laces /your point of view is medieval
fuck you / fuck you very, very much
cause we hate what you do and we hate
your whole crew so please don't stay in touch
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marco
às
16:30
e assim como esses momentos terríveis em que
tudo parece estranho acontecem, um fio de contato
com alguém te deixa melhor, melhor: como sair de
toda aquela confusão de gente e ir pra pro terraço
sentir o vento e ouvir cat power cantando 'love and
communication' e sim, tudo parece melhor, como
ter a noite salva ou qualquer coisa assim. e ninguém
diria; não, ninguém diria -mesmo que eu esteja tentando
não criar expectativas sem fundamento- mas ninguém
diria algo assim. por isso alguns dias parecem ter sido
programados, por isso algumas noites em que nada
promete acontecer são as noites em que muitas coisas
podem melhorar. tenho dito, não me pergunte porquê.
achei tudo um inferno, uma coisa sem graça e que me
deixou puta confuso, mas tem que ser, então devo
aguentar, me acostumar ou tomar pra mim o espaço
claro pra fumar exageradamente e pensar, e expressar
tudo em sms's nada confusas, bem declaradas até.
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marco
às
22:54
reclamem a vontade, porque eu achei tudo muito
fóda. achei tudo muito bom. chegar, olhar, olhar,
olhar, apresentar-se, gostar, olhar, olhar, mas
putaqueopariu ainda não tinha me encontrado
daquele jeito. amanhã vai ser tosco, mas ok.
hoje foi bom. boa sensação de vínculo e tal, sorriso
e disposição apesar de tudo, talvez saiba de onde
veio tal desespero já que não quero repetir os
dramas alheios nem me culpar pelos mesmos.
Postado por
marco
às
20:20