segunda-feira, 30 de novembro de 2009

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e é tão estranho a maneira que as coisas acontecem, sem
querer antecipar nada.
as indicações são inteiras, mas não são diretas.

se eu tivesse como perguntar, o faria rapidamente, daquele
jeito que a resposta se apresenta na forma como a pessoa se
comporta ao ouvir: nem precisa falar nada. algumas pessoas a
gente conhece sem conhecer e o mais complicado de confiar
rapidamente é que as coisas sempre parecem acabar rápido
demais, antes que eu saiba aproveitar de verdade e. ok, não
vou pensar em nada, só estudar, como havia prometido.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

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queria saber de onde certas pessoas se conhecem, o que as une,
o que já aconteceu ou não e, principalmente, se eu to
tão desinformado e encaixado num papel idiota assim. o pior não é a
preocupação em ser passado pra trás, mas a sensação de que não
dá pra confiar em quase ninguém. salvando as exceções. até dá
pra confiar, mas o soco no estômago vai vir tão usulmente que
prefiro ficar na defensiva. um pé atrás diverte menos, mas também
machuca menos.e o pior: o que era ontem antes de dormir, 24 horas
depois já não é mais certeza por causa de uma informação tosca
que me faz pensar onde grudam as teias de quem me procura. saco.

onde grudam e pra onde vão. eu não sei quem vai dizer de mim.
posso colocar meses no lixo, posso fingir que não senti nada já que parece
ser assim que todo mundo faz. o que vale é a contagem. só vale a contagem
e a soma da nota do corpo. entendam sem precisar refletir, é tão óbvio:
é tão ridículo que chego a duvidar sobre estar no meio certo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

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hoje eu consigo me sentir. só me sinto quando existe dor em mim.
não é mais sobre dúvidas e vontades mas sobre o quanto me
encontro quando a tristeza permeia o dia. sinto que me querem bem,
mas não conseguem carregar tantas coisas que sou. de certa forma
ninguém foi embora pra sempre e também ninguém ficou ao meu
lado o tempo todo.

domingo, 22 de novembro de 2009

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assim como eu sou. assim o sábado seguiu me fazendo desistir
um pouco mais de algumas coisas que pensei, seriam diferentes.
não gosto de generalizar atitudes de um ou alguns, mas começa
a ficar difícil. sei exatamente das minhas coisas, da minha atitude
e comportamento; e sem querer me fazer singular, mas ainda
não me relacionei com alguém que compreenda metade do que
espero de um relacionamento, ou como sou quando estou em um.

e a coerência, cadê?
não to feliz com isso, é uma sensação de estar num filme sem nexo
e pessoas sem noção. ok, me dê um desconto porque o fim de
semana foi um saco. num dia tu ouve uma coisa, no outro a atitude
é totalmente inversa. eu sei eu sei que já devia estar acostumado
com isso, mas não estou livre de sentir decepção/raiva. vou indo,
agradeço a injeção de realidade, pois eu andava desarmado até
algumas horas atrás.

sábado, 21 de novembro de 2009

ultimamente percebi que quando a conversa é muito séria
e eu não quero me envolver, é só começar a rir. depois que
a gente aprende a rir, virando o rosto pra todos os lados
pra outra pessoa não perceber, vai pegando a prática e logo
não precisa mais ter nenhuma conversa tensa.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

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continuo ouvindo 'The Sounds' repetidamente sem enjoar porque me
faz lembrar de alguma fase boa em que as incertezas eram constantes,
mas não me abalavam tanto: eu tinha tempo, eu sentia uma certeza
de que daria tempo pra fazer tudo. agora, as incertezas são constantes
perturbadoras, chatas de sentir e de se tentar resolver. são de amor,
de amizade, de situações em que os dois se envolvem; são de trabalho
ou a falta dele, ou a falta de vontade de estudar o que não gosto,
ou a incompatibilidade entre o que eu quero fazer e o que eu faço. se o
que eu faço fosse momentaneo, beleza; mas o que acontece agora é
todo o restante, o hoje é a voz ditando os fatos do futuro:
e medo. todo mundo sente, mas e o saco? acho que só não sente o
vazio quem não deseja nada mais do que é ou tem, e tão completo acho
que não conheci ninguém. tudo meio tenso por aqui.

domingo, 15 de novembro de 2009

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e é tão ruim de sentir. logo o tempo passa e não fiz nada, não
parei em ninguém. queria ter certeza de estar certo do que
quero fazer, mas quando eu acho que vai dar certo, percebo
que não sei conviver com isso, que talvez esteja tentando
fazer alguém caber no meu sonho quando a idéia é totalmente
diferente. não sei, não sei. tenho vontade de falar tanta coisa,
mas já não consigo escrever tanto aqui, já não consigo conversar
bem com alguém, não me decido e fico matando tempo e sofrendo
por querer.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

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nem sei quem foi que disse, só sei que não tinha resposta
e
pensei: "13 minutos, e aí?"

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

.b

por conversas rápidas aprendemos muitas coisas sobre
nós mesmos, acabei percebendo que o entusiasmo de
que falava era tão tão tão miserável por causa da carência.
a carência de alguém não passou, mas digo, depois de
me perceber não como sou, mas como consigo ser, tirei
um peso grande das mãos. só preciso parar de pensar
que tudo está direcionado aos meus problemas. esqueci
que dividir não é se doar totalmente, então, fico por aqui
comigo mesmo terminando o que já comecei até o
momento que a real vontade acontecer. e agora um café.

e agora um "ir atrás".

domingo, 8 de novembro de 2009

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olha, eu não entendo o descontentamento. não tem diferença
alguma estar ou não. um lugar terá mais fumaça e pessoas, o
outro terá mais comida e silêncio. acho que a insatisfação de
estar em casa é que não haverão chances de depravação que
não sejam as da internet. no final, eu gostaria apenas de ter
aproveitado melhor o tempo, ter assistido menos filmes e ter
desenhado mais. ter dormido menos e ter bebidp mais. não sei,
tanto faz. fico enraizado em várias pessoas e não consigo me
mover quando sinto vontade de beijar alguém que me convida,
sabe, tenho medo de que minha vontade se concretize e que
depois não era o que eu queria e virei o mair chato de galochas.
não precisava estar em casa, mas talvez não tivesse afim de
sair e chegar frustrado por não voltar com marcas de sexo.

ontem foi bom apesar de ter rolado um bolo enorme de alguém
que eu considero importante. e eu não entendo, cara. depois de
muito tempo repetindo as desculpas, tenho a sensação de que
não quero nem ouvi-las mais. ficar sozinho é ruim, mas ter de
fingir não sentir é pior ainda. to sentindo uma coisa estranha,
tentarei dormir antes que o efeito me transforme num lobisomen
juvenil.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

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não foi o melhor, mas não tenho coragem pra dizer que foi
o pior: conquistei algumas coisas que não pras quais não dou
o devido valor, a grana não tava tão curta, ganhei alguns
amigos (destaque! uma parte importante que eu espero que
continue me fazendo bem), alguns outros amigos se dissiparam.
poucos amores, mas muitas histórias: algumas que me fisgaram
e outras que preciso de esforço pra lembrar. foi tranquilo.
talvez o mais conturbado tenha sido querer sempre que
melhorasse, e melhorar pra mim é agitar sem ser cansativo.
dos últimos 3, o que teve mudanças mais brandas, que me
encantou e ensinou menos, mas foi. ta aí o próximo, faço
minhas listas, tento cumpri-las, tento me animar. quero estar
despreocupado quanto ao que será, pois daí o que vier é grande
conquista e não apenas algo pra me conformar. (sobre)viverei, acho.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

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e fica aquela incerteza de que seja sempre assim. eu queria ver
sentido, mas os últimos dias passaram rápidos por terem sido
pouco. a coisa se envolve em momentos que não me encaixo. tudo
o que queria escrever estava guardado hoje de manhã, e agora
passou. não era idéia, não era vento: tinha alguma substância
estranha sobre os comprimidos desnecessários de uma noite longe
do meu colchão e agora sinto as dores da cama que não era minha.
as vezes o tempo parece curto em relação ao que preciso fazer.
quando faço as contas percebo que muito sobraria, mas onde coloco
a vontade de terminar o esboço da árvore enraizada num coração
humano?restando uma hora e seis minutos,tendo que terminar um
texto inteiro que pouco entendo. e pouco entendo o que tem acontecido,
pouco decido quem me interessa ou quem vai me deixando aos poucos:
não sei mais levar, apesar de continuar desejando os mesmos erros,
apesar de saber exatamente o que quero, me confundo com as
diferentes entradas que venho conseguindo.