quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Sálvia.

o tipo de alguém que eu não veria jamaiS,
ficou como minha responsabilidade cuidar do Que sai,
e não entender as coisas que correm deslocadas.
É como saber de tudo, saber de si mesmo novamente, tentar
não descer além do que é possível suportar.
e agora que as cores mudam em segundos,
de mistérios e de mim, saber de si mesmo novamente torna-se uma virtude.,
Plantar as noites frias do lugar inacessível.
esquente a mim. O que for possível.
O nosso homem lutando e morrendo no início do tempo.
Saber que ninguém é bom, é o começo para acabar sozinho.
então o azul se invade de branco como as damas que chamam
suas peças. Acabar com o silêncio que pode ACABAR com o que é evidente.
Levantar sozinho e querer dormir por todo o Restante.
no início ver que o tempo não cobre as trevas, nem
mesmo pode abrir claridade em um dia que foi
pré-determinado acima de si mesmo, na solidão da alma incansável.

Marco Antonio

terça-feira, 23 de outubro de 2007

câncer.

Já nao compreendo as coisas de ontem.
eu não durmo, mas acabo o que recebi..
combino mas acabo nem entrando, nem saindo.
Caindo no que há de errado e depois de um certo período,
acabando com o que não tinha conseguindo.
Nao achar o bilhete, esquecer do pão ou de erguer-me,
torna cada segundo mais pesado e mais consciente
da verdadeira desapropriação. Eu espero,
mas não acredito. Vejo mais tempo, mais horas,
mais segundos repetidos. Anos cortados ao meio
para ter o que é indefinido.

Marco Antonio

domingo, 21 de outubro de 2007

A parede. de novo.

Quando conviver torna-se exacerbadamente insuportável,
o sol te dá a raiva necessária para continuar.
As vozes acabam com a tua vontade de viver
e flagrar a situação que tua vida se tornou.
Atrás, a morte em aspectos abruptos. Faltam adjetivos
para manter o próprio suicídio.
Aos poucos, o sempre.
A falta de necessidade maior dentro do falso afeto.
o amor que u não queria dar,
Sentir demais para abandoná-la.
A grande sacanagem de precisar escolher,
a dolorosa sensação de arrependimento nos mesmo
segundos da decisão. A vida já basta assim.
Falta de coragem para agarrar-se a uma gilete.
sentir a carne granulada,
fazer em maior volume até os olhos incandescerem,
até qe os dedos estalem extasiados..
Um sono difícil, um sonho provável. Me misturo
em meio a essas provas, suor e páginas rabiscadas.
A cada segundo que passa, a decisão parece mais longe do
que eu possa segurar.

Marco Antonio :~~

anfetamina

porque em dias secos a terra se bloqueia em vertentes,
e o dia se fecha para os loucos
para a inspiração e a mesquinhez.
Dedos que não acham alívio,
os músculos de uma doce preocupação.
Vasto e desocupado luto
e não ter mais, não haver mais reclamações
Estar transparente no meio de infinitos reflexos.

Marco Antonio

sábado, 20 de outubro de 2007

Depois do só.

Algumas pessoas são as melhores.
eu sinto agora o doce que esbanja acidez
em minhas veias,
os cinco minutos de amor nas premilimares.
à espera Do sexo vulgar.
Os mesmos tempos combinam entre si,
uma voz mansa que te arrepende infinitmente.
O som cinza que ecoa das últimas lamentações,
eu confirmo despesa, planejo decisões e não
vou mover um móvel de lugar.
vou caminhar pela ilusão de que tudo acabará bem.
incêndios e pinturas Sem razão. A inspiração que
te faz baixar. Sentir a vontade de estar só.
Não querer o banho e morrer de estranho amor.
pensar no que nao acontecerá ajuda a realizar o que é provável.
Folhas iguais, duplos sentidos uma unica vontade de não existir mais.

Marco Antonio

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

que mudaram o mundo.

Hoje é simplesmente.
é sempre complicado manter-se por perto
fácil ficar sempre longe.
Longe. Invocar o necessário para esquecer.
No fundo saber.
Sentir que se deve ir embora,
o pólo extremo, parecido com outra pessoa.
Não a conheci. O comportamento exato que é preciso manter.
O espelho complexo que é preciso repetir.
Agradar ou não.
Como hoje, eu sei que preciso ficar em silêncio.
e o que há de vermelho..
Se deixar. e a ausência, como se a vida não fosse minha. É o fato.
A mulher com quem me casaria. Mar sem cores. Ligações que nao transcendem o que eu sinto.
e eu sinto o mundo,
essa vida que faz parte de muitas coisas sem valor.

Marco Antonio.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Fim de domingo.

Essa é a vida que tu menospreza sentir.
A doença flutuante.
Os cabelos renovados da dor. Esse é o aperto que decidi ter em períodos.
Faltas e soluços.
O apoio, o segundo, tempo, segundo. Andar em círculos.
Redigi o proprio diagnóstico e repito tudo outra vez..
as chances de achar estranho são mais do que mergulhar
e deixar.
E sentei e permaneci. Preparei de certa forma.
Arte.
Desabei como gostaria de já ter feito. No fim de tudo,
a culpa é do desenho.
da criatividade. Esquecimento. Velhas habilidades. Novos hábitos.,
a demora para rasgar, jogar, quebrar..
senti extrema e novamente a falta de ar galopante cortando a garganta.
O estômago.
Um tempo que não interessa e que perdura,
o filme que eu vi foi maior que qualquer passe.
Eu entendi,
chorei mesmo assim. A decisão não vem com o alívio, mas o reflexo se
estende além do ar sexo, dos abraços e das compreenções.

Marco Antonio,

domingo, 14 de outubro de 2007

domingo.

Feche esta porta onde habitam esses medos
e onde escapam minhas virtudes.
Queria esquecer e ao mesmo
tempo ser lembrado.
Aquele som. O comportamento que o acompanha. O perigo.
Os perigosos boatos sobre suas companhias. é com ser
vigiado pelo o que te cerca.
Ser atormentado depois
Cobrado bem antes de pensar em amar. Não ter a vergonha
de ser verde.

Sentir seus pés repousando levemente em grama seca. Esperar
desesperadamente o que esta atrasado. Úmido. Voltar a ser.
Confiar, sentir atrás do que não se demonstra.
Morrer a tempo de decidir a cor das próprias flores.

Marco Antonio

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

sabado.

Voar na tarde vazia onde queimam
borboletas no vento azul.
A parte boa de nao estar presente, e
a grande desvantagem de sonhar estar mais perto.
Sim, eu sinto o toque enquanto acontece, eu acordo
com a sensação real que acaba em dois segundos.
O espaço entre um e eu. entre o dormente e o adormecido.
Eu
penso sempre em como fazer algo que nao termine
com o caminho, mas realmnte nao me interessa, foi
um tempo que pensei e esqueci ao mesmo tempo.

Se fosse ruim tardaria em reclamar direitos. Eu nao
vivo a sua porque me interessa mais fazer da minha
o que mostram as telas cinzas que invadem meu chão.
O riscado que corre nos pés.
A mulher sentada no meio-fio.
Que desaparece e retorna na próxima rua,
no quarteirao em que desisto de tudo.

Me esqueço. Sinto teu rosto e no fundo, não sei o que senti.

Marco Antonio

às 6:13 AM. eu te Odeio.

Café frio, xícara florida se equilibrando nos próprios tons.
Ouvir repetidas vezes,
gostar depois. Amar primeiro.
Sem nem entender, morrer..
soltar alguma coisa. Pisar
no que soltou. Aprender a compreender e a ignorar.
Ignorar o que aprendeu. E depois não mais compreender..
existem diferentes caminhos e possibilidades
para o mesmo problema, nós Não nos decidimos.
Canhotos reclamados,
apenas sentamos e ouvimos. Reclamamos.
Vievmos no tamanho do reflexo,
não reclamamos. Talvez sejam os dias,
a mente, a mente, a falta.

Marco Antonio

.Querido diário,

haha
rá, dia legal até. Muito quente como sempre,
mas legal. Deu pra fazer muita coisa e tal.
Foda é ser meio vazio e talz, ah, dificil de explicar.
Cansativo, legal e melhor foi quando chegou
5 horas porque agopra tenho 4 dias livres..que
provvelmente serão mal aproveitados, mas foda-se.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007


True Love Way
Kings Of Leon
I want in, like a substitute
I' ve been working awful hard for you
But you dont say, you just hold your breath
So I can't touch what I haven't yet
She's a poor one and it hurts me so
And it's a dark path and a heck of a cold
And she can feel me like she did before


Oh we'd be so free
Happy alone
Sharing a smile
So far from home


Push in and
I pull it away
It a hard part but the true love way
Till you want it like
I want it now
With your smart mouth and your killer hands
With a potion oh that
I have made
For a young man its a heck of a wage
And i feel crazy whenI see your face


Cuz we'd be so free
Happy alone
Sharing a smile
So far from home
And we would laugh
Laugh till we cry
Making a song
Making me lie

And people say i'm crazy for walking this town
And people say i'm bigger for walking this town
And people say maybe that its coming around
And people say i'm bigger for walking a...


And we'd be so free
Happy alone
Sharing a smile
So far from home
And we would laugh
Laugh till we cry
Making a song
Making me lie Happy alone
Porque of leon ainda me faz bem.. =)

:nota,

Como se macacos dourados pulassem no horizonte. Não há
como parar tudo isso.
Sinto que hoje eu já não sei as equações, que esqueci o que
havia de potencial em mim.
Como se meus braços fossem deslizando nessa superfície lisa e densa, ignorante,
que vai entrando e tomando conta dos músculos. Os sentimentos de períodos
atacam repentinamente,
e assim se passam três dias...

Marco Antonio

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Insonia

Cheire meu cérebro e descubra onde estou.
enquanto enxugo degraus, penso na volta e nos
transportes inclusos da salgada decisão.
Pernas finas, caminhar justo de uma enorme forma egoísta.
A entrada não preparada, uma
melodia temerosa que prolonga sua indisposição. Pratos prata da platéia.
Aplausos de seda..
Venda única de uso,
adormecer em seu meio é estar morrendo em meu passado mais lúcido.

Marco Antonio(05/10/07) :~~

Algo.

Todo o azul torna-se insuficiente e o real,
o meu preferido.
Movimentos e quadros simetricos..
não penso em parar, transgredir ou mutar.
Esperança de elefantes cor-de-rosa,
espumas divinas e cinzas.
Recortes especiais de uma noite insignificante,
lisa como a música do ar.
Porções de domingo, a insuportável voz do
silêncio previsto.
Em certas manhãs não lemos o passado,
acabamos no azul do caminho e na rotina
do que estava acontecendo.
Anoto cada qual, porém ou tanto pioneiro.
Esqueço dos teus recados que seriam esquecidos..
beijo as tramas que crescem dentro de mim.
Não é bom para você, e pra mim é como sempre
O normal não compreensível,
a simples contagem da palavra que não existe.
As músicas nostalgicas do buraco na parede,
angustiante a sensação de visitar e não poder estar, tocar.
Cheiros, colecionando na mente..
tenho alguém para aguentar, enquanto pedaços de luz
queimam em panos inventados.
Não comprender o meu modo é não compreender o que eu sou.

Marco Antonio :~~