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sinto que queria escrever algo aqui.
como agora posso dizer que realmente não durmo.
planejei cada passo e palavra e continuo aqui sentado
sem dormir, mas os olhos me denunciam. acredito
demais quando me prometem e fico pensando coisas
pessimistas
Postado por
marco
às
20:52
apareço.halellujah. dou dois passos e apago.
o dia termina e a sensação de tudo ter sido
feito da maneira errada permanece. é assim.
roubar e matar. ser feliz e transar. a mesma
sensação permance em qualquer segundo de
sentimento., no happy., hoje eu disse que nao
podia ficar e fiquei mesmo assim. abandonei
o que devia procurar, abandonei, droga. mais
um pouco de sol amanhã, caminhar e fazer cara
de peixe morto pras atendentes de banco que
de tão burocráticas e cheias de mim, já fogem.
mais um pouco de sol, de saco, de sono e pó.
ganho pouco, nao me divirto e ainda fico horas na fila.
Postado por
marco
às
23:58
qualquer coisa, algumas palavras tremidas que
saiam dessas
pernas. enaqunto o sol se infiltra por entre os
galhos e as sombras de cachorros e cadeiras,
escapa também essa mão tremida.
tremo pela falta de novidade, por não ser
surpreendido. tremO por deixar escapar em
videos, em sexos muito confusos, em sinais
que não foram entendidos, em grana desperdiçada.
não posso me conter e bato mais forte: o sol me
atravessa inteiro agora.
atravessa as batidas rápidas do meu coração, o
medo de mostrar-me, a exaltação do aprisionamento.
que faixa vermelha desce sempre nessas paixões
de uma viagem de ônibus ?
dez minutos por noite, cinco dias por semana, muitos
amores em um mês, histórias inteiras de sentimentos
inexistentes. a mesma solidão,
a carência inclassificável.
Postado por
marco
às
19:57