domingo, 30 de maio de 2010

. das atitudes adultas

já passei por situações assim ants, são desagradáveis, me entristecem,
me deixam na dúvida, me fazem escolher e me mostram exatamente
quem quer/merece estar comigo, independende da posição. não
agora, mas mais pra frente, talvez eu perceba que não há nada para
argumentar. cada um faz o que deve fazer, eu levo tudo da forma
como sempre levei: aprendi a não brigar e é muito mais fácil. não
significa que não seja doloroso. enfim, não são coisas minhas, apenas
observações, escolhas, olhares e encontros tensos, a FALTA de convites:
nada que tenha feito minha
noite pior, pelo contrário. mas que faz a
gente repensar um monte de coisas, isso faz. merecimento é uma
construção e não é qualquer esforço pretencioso que vai conquistá-lo.





no mais

toda a pessoa me faz bem: as frases, a presença, o toque, o
modo que
eu me sinto convivendo com tudo isso; a vontade que
cresce, a lista de
motivos, o conhecer lento, saber das pequenas
coisas, mas não saber
do que veio antes, parece até essencial,
como se fosse agora, sem importar
os outros tempos. só me faz
bem e é assim que eu quero manter.

sábado, 8 de maio de 2010

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há tempos eu não ouvia tanta música boa. ou talvez há tempos
as músicas não me tocavam tanto. estou aqui perdendo coisas
minhas por você, e só sinto problemas inteiros, dias perdidos,
pensamentos incompreendidos. desculpas, ou a falta delas.



você pode ter a presença, mas não tem a pronúncia que eu tenho.
o que escrevo é resultado de anos de Cardosonline (quando a net
ainda era discada), de blog, de Clarice, Rice, Zbignew, Abreu, Hilst,
Bukowski, Averbuck #fail (...)
não tente pegar o sentido ou a fórmula. o mesmo do mesmo soa
igual, apesar da coragem e intenção, não vejo um resultado congruente
com a falta de autonomia nos caracteres. só digo isso. 5bjs.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

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sempre assim: arrependimento sobre coisas que nem tenho certeza.
esse é o buraco mais estranho em que já caí, posso descrever as
paredes umidas, mas não consigo encontrar saídas. na verdade, sei
que por enquanto o único modo de sobreviver na sua escuridão, é
continuar nele. viver aqui - nele ou fora dele - é sempre sufocante;
em relação aos outros, a si mesmo, ao que se faz, aos complementos
ou ao simples sentir/existir.

nunca achei que desse pra conhecer tanto uma pessoa só
pela ausencia
dela, pela falta de vontade de contar minhas
reclamações, mas a enorme
vontade de estar ao lado. só estar,
sem pensar, sem abrir, sem intenção:
só saber que ali ao lado
está alguém que não é meu, nem dele, nem de
ninguém. hoje
foi o dia mais cansativo de todo o inicio, e se tem algo que

aprendi a entender, é que dormir não adianta merda alguma;
portanto,
me mantenho acordado, chapado, errado, arrependido,
indecido - como
sempre - mas incrivelmente acordado e sem
vontade de nada.



penso muito em continuar sem pressa, esperando que as coisas
aconteçam
como devem acontecer, mas os planos loucos são
maiores que o que já
pude sentir. e nos ultimos vinte minutos,
tentando não chorar, tentando
manter um controle tão fingido,
fiquei repetindo uma frase estranha
estranha estranha e linda:
"quero aprender a querer". eu quero coisas
demais: tantas coisas
que não posso ser, que acabo por não poder querer
mais nada.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

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prometo que vou chegar cedo. sem me atrasar

terça-feira, 4 de maio de 2010

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conheço a parte que eu gostaria que fosse verdade, e não é o
que esta acontecendo. não preciso de toda a situação pra
saber que ela existe. é dificil de assistir e não conseguir ser a
expectativa toda, mas não vou forçar o que não é. durmo bem,
sem chorar ou reclamar: não me interessa os dias bons que
passaram porque não preciso senti-los pelo restante dos dias;
saber que fora já é uma sensação incrivel. por isso não forço
nada, se forem se repetir -talvez até melhores e mais intensos -
serão por si prórprios e não pela nossa vontade de ter algo em
que se segurar, alguém pra procurar, serão lisos e preenchidos
do nosso egoísmo que impede uma entrega maior. ou a minha
entrega. ou uma simples vontade. compaixão, não tenho.