here today.
nem sempre a gente ouve exatamente o que gostaria.
apesar de ser a mesma situação, cada um vê ela por
um ângulo diferente e espera coisas diferentes dela, de
acordo com o que enxerga ou pelo o que sente das
coisas que já passou ou simplesmente porque pensa diferente.
e ninguém pensa igual. eu penso nisso como um todo,
e no desejo que temos de transformar confiança em
certeza. o que pertence ao campo da confiança não está
no campo da certeza. porque, no fundo, a certeza não há.
tudo se resume à confiança (que vem da segurança que
transpareceu na sinceridade). e se mesmo sem receber
palavras de segurança, eu continuo me sentindo do
mesmo jeito, o que isso devia significar? fico pensando.
mas não quero pensar. e nem me preocupo, como se
estivesse me permitindo sentir sem querer nada
em troca: sem ter certeza de que algo será, só a presença
(da forma que ela puder ser) e a sinceridade.
daí é segunda-feira, dormi demais e tem o dia inteiro de
novo, tenho muitos cafés, músicas e palavras pela frente.
continuo cheirando uma girafa e esperando que os
próximos dias passem logo.