segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

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e a gente não sabe se faz ou se não faz, fica planejando fazer coisas absurdas porque nada do que tem acontecido pode satisfazer minha vontade. e algumas pessoas que eu conheci não são as mesmas que eram quando eu conheci. eu realmente não tenho nada a ver com isso, mas daí eu olho e não vejo nada, sabe? umas pessoas estranhas, uma pele estranha, um braço estranho: eu quero vomitar porque ao mesmo tempo não tem ninguém mais. se as pessoas permanecessem mais parecidas a como se mostram no inicio, ficaria mais fácil confiar em mim mesmo. ao mesmo tempo que já não quero mais o que consegui. não parece meu, não é, não tem nada de meu. e vem essa necessidade urgente de fugir, como se sair daqui fosse a única solução. e sério, tudo parece tão errado. jamais vou conseguir tirar isso aqui de dentro se nada mudar por fora, compreende? eu quero quero tanto entender e aproveitar o caminho. nunca pedi o lugar da chegada, só percorrer da maneira que eu quero.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

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volto a tentar entender, quando já tentava me preocupar apenas com papéis e livros e organizar pastas no computador e me despedir do melhor amigo. quando finalmente eu me senti num limbo causado por mim mesmo, que talvez esteja se repetindo. fiquei as últimas três horas buscando uma forma de praticar a única resolução que fiz pro ano novo: e aí eu não faço idéia de por onde começar. quanto tempo é necessário pra alguém tornar-se importante o suficiente pra mudar vários conceitos e sentimentos em mim? to ficando com um certo receio do que pode vir pela frente, e eu nunca tinha sentido isso.antes, ficar na ofensiva não era comigo, eu acreditava nas coisas ou em como as pessoas podiam acontecer e no que toda uma relação podia se transformar. agora tudo está meio suspenso, nada parece pesar, com exceção de um futuro que já me amedronta só de pensar.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

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estou fazendo com que eu mesmo não precise mais ficar bravo

com certas coisas que não me pertencem controlar. o cara vai
tentando e tentando e fazendo tudo como parece ser certo, até
que me flagrei sendo chato comigo mesmo, repetindo e insistindo
em algo que não me trazia retorno nenhum: reciprocidade zero.
não deixo de gostar, não mesmo. lembro bem como era/foi bacana.
ou como pode ser. mas cansa um pouco ficar esperando por pessoas
silenciosas. e agora? vou no cinema e está passando o filme
Going the Distance e sinceramente, me derreti todo, viajei legal
assistindo.
mas e agora? bem, eu vou ficar sentado aqui. e se alguma coisa acontecer, não serei eu: parei de interferir no momento em que me senti idiota o suficiente pra me chamar de babaca. e não foi legal.

domingo, 2 de janeiro de 2011

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que sensação quase enlouquecedora essa de perceber que

jamais poderemos fazer com que certos momentos durem mais
tempo do que podem. dá uma vontade de ficar vivendo aquela
mesma coisa e pra sempre carregar aquela sensação que está
fazendo bem. mas né, qualquer situação que nos faça perceber
o tamanho da nossa impotência é perturbadora. ou talvez
essa seja uma das coisas mais bacanas da vida: continuar
procurando novamente aquela sensação e não se satisfazer
até encontrá-la.não foi grande coisa, eu sei, mas foi o suficiente
pra me fazer acordar pra tantas outras coisas, que já prevejo
tudo o que está por vir. e é bom, não é? essa sensação de que
já da pra ser mais bruto com as coisas que não estão funcionando
e parar de estacionar em certas coisas que deixam de fazer bem.
o resto das coisas boas estão aí e olha, cansei de pensar em
todo mundo. pode ser só sensação de feriado e ano novo, mas.