sexta-feira, 23 de novembro de 2007

sereno.

Fatos coagulam nos seus lábios,
sentidos de um conversa que não lhe pertence.
O que você me diz à respeito e o
respeito que você não diz.
Chaleiras e transições;
migalhas de pão e a sutileza de uma manhã nova.
Uma nova vontade de Continuar.
Enffim, a coragem de fazer ser.
Enfim, a coragem de ouvir a si.
Enfim, a coragem de desafiar o certo.
Ansiedade e um novo medo. Um pouco.
Em momentos, as pernas nervosas, e
em outros a vontade de continuar no aposento cômodo.
as coisas mudarão, sentirei falta da coisa que me irrita.
A imples presença que sempre me cuidou. De perto,
trocamos de lugares, mudamos objetos de lugar.
Abafo a minha manhã entusiasmada num cigarro angustiado.
talvez continue baixo novamente,
e supostamente sem motivos. Como frio. Espero que
tudo vá embora e fique minha fábrica de frases de banho,
frases de andar, frasesde fumaça. Que se vá os sentimentos
que transitam em seus sentidos. Perco algumas vontades,
e depois de anunciada, não largo mais a mudança...
te espero na cidade ao lado e em nosso apartamento.
Agora, depois e quando novamente espeerar que tudo
mude de novo para que eu nao desista.

Marco Antonio.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

segunda.

Recebi um pouco de silêncio, alguma mísera concordância
e um punhado de compreensão melosa.
E eu, eu mesmo chorei. Chorei muito, incessantemente,

nervoso e emocionalmente ainda em dúvida,
coloquei toda minha decisão sobre o chão, à mostra para

que os interessados soubessem das divagações em que
me encontro. Me senti explicitamente aliviado.
O que no domingo a noite me sufocava e tirava
meu sono as 4 horas da madrugada, saiu de dentro

de mim e emanou para os olhares cautelosos de
um pai aparentemente preocupado, orgulhoso,

decepcionado e triste por minha decisão. Mas, por fim
eu consegui fazer o que eu pretendia, e recebi reações

muito mais agradáveis daquelas que eu esperava
e tanto planejava retrucar. Passei duas semanas repetindo

incessantemente em minha mente o inicio do meu discurso,
e mudava-o a cada repetição, não tentando achar
palavras que mais agradassem a mim,
mas aquelas que eu sabia ter um impacto menor

no abismo de informação em que ele se encontrava.
Mesmo tendo certeza do que queria no momento em

que falei, e até algumas horas depois, fui para a aula,
fiquei fora da sala e um vazio começou a me preencher

novamente. Depois que me senti aliviado percebi
que tenho pouco tempo e que nao tenho plano algum,

estou caminhando para algo que eu nem sei se conheço
mais. Talez tudo tenha mudado, inclusive eu. Aquele arrepio

se aloja novamente em meu estômago e ao
mesmo tempo a sensação de estar livre, a sensação de

que por algum tempo a responsabilidade que pesava
vai dar uma trégua... me alivio novamente
.

domingo, 18 de novembro de 2007

Planejando.

E aprendi a viver mais em paz, não ser mais visitante
e não querer ter atenção.
Deixei muitas dúvidas e presenças em uma só relação.
uma intuição de ser mais difícil, porém mais agradável.
Colcjões e peles, seios e alguns destinos a escolher.
como deslizar sob a sombra que o sol faz em você,
como descer as escadas do lugar a mado e
beber sentado à mesa amigável.
E quem resolve acaba por esperar reações
sem saber mais,
sem imaginar e nem querer esperar mais tempo.
é tão possível o tempo voltar. Uma querida chance.
é difícil carregar as pessoas juntas.
é difíil esperar o tempo passar. Vê-lo correr incessante pelas
águas verdes.
Você, alguém e eu.
viajar em toalhas sujas e esperar em anos, ter curtas distâncias e
menos indecisões paradas. Fazer amor.
Tentar sair. Fácil, como sempre escorregar. Decido e espero.
A mania me consomem mas a coragem continua absurda e
intacta. E meses depois revivo algo juvenil que sempre houve.
Agora ou amanhã. Espero muito antes que tudo, me aliviar.

Marco Antonio

EU ESPERO O SILÊNCIO E A CONCORDÂNCIA, por favor.

partida.

Quando você ouve alto, mas todos só encontram silêncio.
luzes e jogos, gostaria de conseguir dormir.
Sentar e apenas não pensar. Enlouquecer de tentar.,
uma coleção que perde a graça com o tempo, e então,
o tempo tirou a graça de todo o resto.
Deslocar-se. Manter e arrastar para si os planos panorâmicos.
tentar transforma as paredes no imenso que se espera,
fugir de algo que ainda não te procura.
Quando as luzes acabam, os sons se tornam claros e
chocantemente únicos. Beleza de um céu por último.
a falta de água, três dias depois. Últimas frases bem
recomendadas, dando esperanças à um tempo que
eu espero conhecer. Sensação de poder, sensação de agora e
pra sempre., Visões perdidas de anos afim.
Tua foto ficará embaixo da pilha de planos. Junto as que eu
quero ao meu lado. O tempo despede o cansaço. E bom pensar
querer-te pra mim, e ao mesmo tempo saber que a minha foto
também importa pra ti.
Os ossos que junam minha insônia. Me perco em horas, xícaras e
folhas. Gritar não mostra o quanto eu preciso agora te ccontar.

Marco Antonio

terça-feira, 13 de novembro de 2007

domingo.

e lembro das coisas de uma noite,
mas era tudo baixo.
Parecia ser tudo seu, uma visão de se estar no
negro e um pouo acima. Um dia que mistura o que estava claro,
mas nõ,, não eram as coisas sobre você. Era uma visão
de voltar, de misturar o que foi e o que eu quero melhorar.
Querer satisfazer os olhares vampirescos. Querer satisfazer
as exibições paternas. Querer satisfazer o fogo que se alastra pela casa,
deixando os filmes, os anos e a sensação vazia.
Melhor pra mim,. Estabilidade de uma honra só. o fogo
novo que entra pela casa.

Marco Antonio

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

ligações e decisoes.

eis entao, que você põe na mão de outros,
a tua própria vida. e esses outros te gritam as decisoes,
vocêolha pra baixo, olha pro horizonte, pro céu
azul das 17 horas e pra mangueira ali do lado. Em segundos,
já nao ouve mais a voz de quem fala, pois o verde se torna tão
intenso e tão interessante que você se interessa mais em
pensar naquele verde, em ser uma folha do que em saber
o que será feito com tua própria vida. É ridiculo, mas acontece.
Entao, novamente, as outras pessoas que escrevem teus futuro,
ligam, e se querer te obrigam a estar de acordo com os
mandamentos. Sair da linha é ser retirado do círculo familiar.,
pensar em sair mesmo assim, é ser ridiculo, inconsciente e
querer desestruturar o que pouco estruturado é.

ocê tem medo de tomar as proprias decisoes, pois
elas surgem de voce, mas são peneiradas pelos caretas.
pelas pessoas que nao sabem o que se passa em sua cabeça,
que nao sabem quantos remédios voce toma para aliviar
a ansiedade, que nao veem seus choros escondidos,
pq elas não querem saber se você quer lutar pelo que almeja,
o caminho delas é mais fácil, e você deve querer ir por este.

Talvez esteja ao nosso alcance fazer o que queremos,
mas nem sempre coincide com o que te querem fazer pensar.
VocÊ ama, abdica e depois de anos se divorcia, vai pra baladas
tenta refazer as amizades e a vida e entao, não é um ano arrependido
sao décadas perdidas. Quando se tem esse plano nas mãos,
ir em frente e escrever um e rasgar o outro
torna-se muito mais complicado do que o divórcio futuro.

Sempre a liberdade está em nossas mãos, cabe a nós decidir
perder o conforto e comodismo pra corrr atrás sofridamente
e plenamente feliz.

É tragico e ridiculo, eu sei.
Marco Antonio

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

desesperO

silêncio, sentimentos errados, banho quente e
um monte de certezas inconstantes.
as idéias que vem e partem no
mesmo instante, fácil para sentir escorrer o que
se tem de esconder do que está além do sofá.
os mesmos sentimentos de morte de um tempo atrás.
já nao importa como vai ou quem fica, o
que agrada é saber que acaba.

sábado, 3 de novembro de 2007

~Voltar.

Quando você sabe que o copo vai cair..
já não considero traição as dores que me enccomodavam
dias atrás, porque as horas passaram e os rostos ficaram
mais suaves. O que eu compreendo de alguém, pode ser
impaciente por outros. A rotina se torna mais falsa por ter
sido lembrada e outra vez imposta. O copo não cai. Os
movimentos as redor tornan-se tão envolventes quanto
a fumaça impregnada do terceiro cigarro. Uma mão cortada
ou até mesmo sua própria função. Esqueço das palavras.
Das poucas palavras que me visitaram à pouco. A dor e o
medo de enfrentar o que antes era ignorado, omitido aos olhos
desatentos. Entender aqueles maternos instintos de esperar
amanhecer. Saber que so despertar, o ânimo e a falta de
enredo não vão evoluir. No fim da metade. Na metade do
Inicio do Fim. As coisas são mais preenchidas e divididas do
que nos importa saber, e a quem importa, os punhos abrem
por não mudar-lhes o efeito. Entender qual foi a situação
imposta em minhas palavras já não é digno de ser importante,
pois, para mim escrever é, antes de querer mostrar-lhes o
que sinto, aliviar de mim mesmo o que estou guardando.

Marco Antonio :~~

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

feriado.

Mesmo não acreditando fiamente no bloqueio de escritores,
preciso de uma desculpa para não escrever algo. Uma desulpa
para querer fazer um bolo, mas não sentar e escrever qualquer
coisa que fosse. Tenho medo da prosa e suas linhas que precisam
ter simetria nos fatos. Enquanto eu penso demais nas coisas,
deixo elas estagnarem em minha gargante e não escrevo. Deixo
que elas escorrem por meus dedos, que deslizem pelos pêlos
arrepiados, mas não passo ao papel o que eu quero, como se eu
tivesse em conflito com ele. as palavras parecem nao aliviar
tudo como antes, e começo a pensar que realmente tudo já não
tem mais qualquer tipo de solução. Começo a fazer dos
meus próprios atos futuros uma literatura só. Imagino os
diálogos e então as reações. Se preciso mudo tudo novamente para
que a reação seja a esperada. Enquanto isso não vejo o cigarro
queimar, nem os olhares da janela ao lado. A história se dissipa
em minha mente e outros planos começam a estourar em mim,
os anteriores viram nada, apenas se passaram. Se eram plano
esperançosos, eu consigo matá-los logo com os proximos e
assim consigo fazer com que minha indecisão e desinteresse comigo
mesmo vá se acabando. Sem escrever e sem um olhar ouvinte,
eu sinto que já não dá mais, que apesar de ter segurado
por um tempo, não consigo mais carregar tamanho cansaço.
Penso, penso novamente, durmo e não me importo mais.

Marco Antonio :~~

sei lá.


sei lá.


sei lá.