segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

última Segunda.

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Invadido pela verdade pecadora, em quadrados, em cores,
e em crimes o relógio não mostra o tempo voltando, sons
familiares ou aquela certeza particular. Diferente de mim,
parecido com o que ainda não enxeergo na minha visão de
vida. As bifurcações intensas de uma simples decisão, nos
últimos dias as lágrimas saem facilmente, provocando uma
dor forte, um vazio profundo. O jardim se invade mas não a
sensação de liberdade, ela para, arrebenta sozinha, na frente de
meus desejos. Eu ouvi loucuras, profecias e promessas da boca
sutil, da sombra que tocou meu coração e agora já sinto falta.
Impossível ter certeza de uma coisa só. Impossível ter certeza
de que as coisas estão certas. Sinto um nariz pungente, uma voz
pesando sobre meus dedos, uma dor. Desabo sobre o que insisto
em segurar, choro. Não comprerendo a existência da saudade
de algo que nunca possuímos. As próprias manhãs chateiam
nossas pernas. Volto a escrever com calma pois não sinto verdade
nas palavras, enontro matéria mas não a substância compreensível.
levar a tudo. Me acabar em telhados, em céus, rios, cordas e lâminas.
O pensamento volta, os antigos tentadores. Os olhos sedutores da
sombra, do verde. As paisagens, a tinta, o que repousa parece
perceber que Eu sinto falta do que talvez eu nunca mais venha a ter.
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Marco.

sábado, 15 de dezembro de 2007

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As coisas deslizam de minhas mãos como as flores naquele inverno.
Eu senti sues ideais monónos para que pudesse escolher.
Provei do que devia odiar pra valorizar o que perderei em breve,
Vejo pequenas construções belas de vidas pobres. Sempre existe
uma forma certa de resistir, mudar.
Avançar o pequeno escritório de almas. Desistir do incerto destino dos
próprios atos.

Marco .

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

I'm stuck. Does it get easier?

No. Yes. It gets easier.The more you know who you are,

and what you want, the less you let things upset you...

quase última terça inteira.

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depois de um tempo, de um esquecimento e de ver você de novo.
sabendo do certo e correndo contra, enxergando sempre,
tentando voltar ao que um dia parecia legal,
sem regredir ou ilusoriamente pensar que continuará igual.

vem o novo, o velho modificado e o aprendido que ainda será
usado. Amadurecido pelas figuras vazias,
encontrei um amigo, no fim dos dias, nos dias do fim.
Sentei-me ao seu lado e ri, confiei como antes nao conseguia.
talvez tenha atingido, enfim, o que inconscientemente vim buscar.
Apaguei o antes que não gostei, esqueci, e tento agora
deixar a sensação boa daquele instante pra que logo me lembre,
sinta saudade e ao invés de me arrepender, caminhar cada vez mais
alto e deixar o amigo novo com um certo orgulho desnecessário, mas
altamente bacana. Queria hoje, ter vivido mais perto,
fazer tuas atitudes volver até o meio, refazer o descaso, melhorar o
dentro do meu hoje. Desenrolar as palavras que escrevo agora.
Clarear minha cabeça, melhorar minhas inspiraçoes.

Marco Antonio.

segunda.

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Como em sensações mistoriosas que desabam as vezes, lentas
inquietas e suculentas, derramando o que
restou, o fio de metal,
o último fumo e as últimas esperanças que invadem essas sensações.
o único medo, a vontade e a desvantagem de não conhecer,
de não reconhecer o que vem pela frente.
Talvez tudo mude. Talvez a vontade seja mimada, assim como eu.
Que pede tudo e que tudo acontece, que deseja estar,
sentir-se, calar-se bem.
Ousar mais do que pode, mas estar melhor do que já estive.
a mais cheirosa das escolhas, a que ainda nao invade,
ma deixa o fundo escondido, retido dentro da alma, aumentando
a cada dia e diminuindo depois de algumas vozes.
Elas vem, elas são e acontecem, são pessoas ou o que elas representam.
O que representam para mim, como as palavras.
elas me tombam, fazem cair o que eu já havia decidido acreditar e
fazer, elas me levam para antes. Seguro, penso, escrevo e despejo.
esqueço que acima de mim existem as vozes e que acima delas,
habita a minha vontade.

Marco Antonio

domingo, 9 de dezembro de 2007

.0.08

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Quando sabemos para qual lado ir,
o que seguir,

a direção à tomar, tudo fica mais fácil.

Quando não sabemos,
tudo fica mais divertido.

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De um dia para o outro, fui invadido por um modo,
de um efeito distintamente perolado. Ele torna
tudo liso, erroneo mas brilhante. Como se os
emaranhados de problemas, afetos, diálogos e olhares
que permeiam um dia deslizassem por minhas mãos e
rolassem dentro de si, dentro da vida, do dia e das
próprias ações que o envolvem, são distintos mas
interligados. No meu efeito mas se dissolvendo no
efeito perolado. Transformados em brilho mas também
tornando-se opacos, vazios de saciedade, verocidade e
liquidez.


Marco, fragmento de nota do dia 04.

22,11

De baixo ao caos, se formam algumas nuvens no caminho.
Preenchem de sal a água em seus olhos,
escorrem planos e ações dentro dos próprios punhos.
Agora que o cheiro parece óbvio, as coisas não saem
como seriam. Dormir de repente. Receber notícias e algum
novo aniversário. Todos somos, enfim, o que duplica o anterior.
Agora eu sinto que os passos estão apostando, sinto que o que
diminui ao meu redor, aumenta tudo o que sinto por dentro.

Marco Antonio.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Um puto sabado. Me irritou ficar aqueles 15 minutos
intermináveis olhando para aquela pulseira multicolorida
com uma folha de canabis à mostra, enquanto ela dizia
que precisava fumar e eu pensava: eu também, mas nem
por isso preciso perguntar ao garçon se posso ir até a janela
e fumar. uÓ. Depois daquilo, eu percebi como estava gradável
a minha tarde em casa, enquanto o pai e a madrasta jogavam
cartas com a irmãzinha de 8 anos e o sobrinho de 10,
eu gritava filho-da-puta porque umas 50 múmias
me atacavam no play2, agradavel demais.
Depois que voltei e resolvi locar Cartas a Iwo Jima,
lembrei a ele que ia viajar dia 18 ao meio-dia e que então,
nao marcasse nada. Em sua auto-suficiencia grandiosa ele
me pergunta se eu realmente achava que ele me levaria e
que daria um abraço e choraria no Adeus, no fundo eu
tentei responder que Sim, eu achava, mas a cara dele
mostrou que reprovava minha partida. Então, num bom
sabor de "caso você faça isso", nem me chame de filho. Ele
respondeu, já te avisei que sou teu pai enquanto pisar aqui.
Extraordinariamente isso me deu um ânimo para continuar
a ler As Horas, para nao ouvir barulhos, comecei a ouvir Feist
e a me distrair depois de ler 3 paginas de Mrs. Brown.
Desisti, comi horrores(aqueles putos viadinhos!) e depois
fiquei morgando no sofá.
Domingo depois da caipira de ontem, ele todo amassado e
banhado de f.. me passa pela cabeça quão mau humor não
receberei ao invés do Bom dia, mas resolve me contar que
sonhou com a fatia de pão, a nata e o açucar. Me confundo,
pergunto do filme, Ele gostou, me chama de filho e eu
dou uma risadinha. Não vou na despedida do aposentado
mas vou tentar demonstrar alguma coisa que me faça perder
menos o que agora esta mee confundindo,

sábado, 1 de dezembro de 2007

compreendendo.

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Sinto o sono que se instala em meus músculos
em geral, no corpo todo. Os dedos -já estalados-
pedem algum repouso, mas o dia não parece ter
sido proveitoso, o que me faz querer escrever.
o dia foi Movimentado mas lento, exageradamente cheio de
tarefas e em incontroláveis momentos, eu mesmo
estive bem longe de meu próprio corpo, de minha presença.
Como agora que meus pés se encontram e os dedos brincam
sozinhos, com uma vida distinta, à parte do corpo como
um todo. Toda a movimentação que conseguiu me chatear,
também me exauriu por completo.
Sinto que não consigo escrever nenhuma frase desossada sem
que meu estômago esteja retorcendo-se de vazio.
Os olhos ficam secos e a pele que os rodeia parece querer se juntar
se fundir com o resto, lisa e clara, para que não seja mais aberta,
como se iso trouxesse meu descanso, como se ilusóriamente,
não precisasse mais dormir depois disso. Cansaço! O cansaço
que tanto me acompanhou pelo ano, de uma forma diferente,
que não suger atividades corporais em dmasia e nem minha
visível saúde fraca, mas a alma se apagando por dentro, sozinha
e sem culpa, por si própria.

Marco Antonio

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

sereno.

Fatos coagulam nos seus lábios,
sentidos de um conversa que não lhe pertence.
O que você me diz à respeito e o
respeito que você não diz.
Chaleiras e transições;
migalhas de pão e a sutileza de uma manhã nova.
Uma nova vontade de Continuar.
Enffim, a coragem de fazer ser.
Enfim, a coragem de ouvir a si.
Enfim, a coragem de desafiar o certo.
Ansiedade e um novo medo. Um pouco.
Em momentos, as pernas nervosas, e
em outros a vontade de continuar no aposento cômodo.
as coisas mudarão, sentirei falta da coisa que me irrita.
A imples presença que sempre me cuidou. De perto,
trocamos de lugares, mudamos objetos de lugar.
Abafo a minha manhã entusiasmada num cigarro angustiado.
talvez continue baixo novamente,
e supostamente sem motivos. Como frio. Espero que
tudo vá embora e fique minha fábrica de frases de banho,
frases de andar, frasesde fumaça. Que se vá os sentimentos
que transitam em seus sentidos. Perco algumas vontades,
e depois de anunciada, não largo mais a mudança...
te espero na cidade ao lado e em nosso apartamento.
Agora, depois e quando novamente espeerar que tudo
mude de novo para que eu nao desista.

Marco Antonio.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

segunda.

Recebi um pouco de silêncio, alguma mísera concordância
e um punhado de compreensão melosa.
E eu, eu mesmo chorei. Chorei muito, incessantemente,

nervoso e emocionalmente ainda em dúvida,
coloquei toda minha decisão sobre o chão, à mostra para

que os interessados soubessem das divagações em que
me encontro. Me senti explicitamente aliviado.
O que no domingo a noite me sufocava e tirava
meu sono as 4 horas da madrugada, saiu de dentro

de mim e emanou para os olhares cautelosos de
um pai aparentemente preocupado, orgulhoso,

decepcionado e triste por minha decisão. Mas, por fim
eu consegui fazer o que eu pretendia, e recebi reações

muito mais agradáveis daquelas que eu esperava
e tanto planejava retrucar. Passei duas semanas repetindo

incessantemente em minha mente o inicio do meu discurso,
e mudava-o a cada repetição, não tentando achar
palavras que mais agradassem a mim,
mas aquelas que eu sabia ter um impacto menor

no abismo de informação em que ele se encontrava.
Mesmo tendo certeza do que queria no momento em

que falei, e até algumas horas depois, fui para a aula,
fiquei fora da sala e um vazio começou a me preencher

novamente. Depois que me senti aliviado percebi
que tenho pouco tempo e que nao tenho plano algum,

estou caminhando para algo que eu nem sei se conheço
mais. Talez tudo tenha mudado, inclusive eu. Aquele arrepio

se aloja novamente em meu estômago e ao
mesmo tempo a sensação de estar livre, a sensação de

que por algum tempo a responsabilidade que pesava
vai dar uma trégua... me alivio novamente
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domingo, 18 de novembro de 2007

Planejando.

E aprendi a viver mais em paz, não ser mais visitante
e não querer ter atenção.
Deixei muitas dúvidas e presenças em uma só relação.
uma intuição de ser mais difícil, porém mais agradável.
Colcjões e peles, seios e alguns destinos a escolher.
como deslizar sob a sombra que o sol faz em você,
como descer as escadas do lugar a mado e
beber sentado à mesa amigável.
E quem resolve acaba por esperar reações
sem saber mais,
sem imaginar e nem querer esperar mais tempo.
é tão possível o tempo voltar. Uma querida chance.
é difícil carregar as pessoas juntas.
é difíil esperar o tempo passar. Vê-lo correr incessante pelas
águas verdes.
Você, alguém e eu.
viajar em toalhas sujas e esperar em anos, ter curtas distâncias e
menos indecisões paradas. Fazer amor.
Tentar sair. Fácil, como sempre escorregar. Decido e espero.
A mania me consomem mas a coragem continua absurda e
intacta. E meses depois revivo algo juvenil que sempre houve.
Agora ou amanhã. Espero muito antes que tudo, me aliviar.

Marco Antonio

EU ESPERO O SILÊNCIO E A CONCORDÂNCIA, por favor.

partida.

Quando você ouve alto, mas todos só encontram silêncio.
luzes e jogos, gostaria de conseguir dormir.
Sentar e apenas não pensar. Enlouquecer de tentar.,
uma coleção que perde a graça com o tempo, e então,
o tempo tirou a graça de todo o resto.
Deslocar-se. Manter e arrastar para si os planos panorâmicos.
tentar transforma as paredes no imenso que se espera,
fugir de algo que ainda não te procura.
Quando as luzes acabam, os sons se tornam claros e
chocantemente únicos. Beleza de um céu por último.
a falta de água, três dias depois. Últimas frases bem
recomendadas, dando esperanças à um tempo que
eu espero conhecer. Sensação de poder, sensação de agora e
pra sempre., Visões perdidas de anos afim.
Tua foto ficará embaixo da pilha de planos. Junto as que eu
quero ao meu lado. O tempo despede o cansaço. E bom pensar
querer-te pra mim, e ao mesmo tempo saber que a minha foto
também importa pra ti.
Os ossos que junam minha insônia. Me perco em horas, xícaras e
folhas. Gritar não mostra o quanto eu preciso agora te ccontar.

Marco Antonio

terça-feira, 13 de novembro de 2007

domingo.

e lembro das coisas de uma noite,
mas era tudo baixo.
Parecia ser tudo seu, uma visão de se estar no
negro e um pouo acima. Um dia que mistura o que estava claro,
mas nõ,, não eram as coisas sobre você. Era uma visão
de voltar, de misturar o que foi e o que eu quero melhorar.
Querer satisfazer os olhares vampirescos. Querer satisfazer
as exibições paternas. Querer satisfazer o fogo que se alastra pela casa,
deixando os filmes, os anos e a sensação vazia.
Melhor pra mim,. Estabilidade de uma honra só. o fogo
novo que entra pela casa.

Marco Antonio

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

ligações e decisoes.

eis entao, que você põe na mão de outros,
a tua própria vida. e esses outros te gritam as decisoes,
vocêolha pra baixo, olha pro horizonte, pro céu
azul das 17 horas e pra mangueira ali do lado. Em segundos,
já nao ouve mais a voz de quem fala, pois o verde se torna tão
intenso e tão interessante que você se interessa mais em
pensar naquele verde, em ser uma folha do que em saber
o que será feito com tua própria vida. É ridiculo, mas acontece.
Entao, novamente, as outras pessoas que escrevem teus futuro,
ligam, e se querer te obrigam a estar de acordo com os
mandamentos. Sair da linha é ser retirado do círculo familiar.,
pensar em sair mesmo assim, é ser ridiculo, inconsciente e
querer desestruturar o que pouco estruturado é.

ocê tem medo de tomar as proprias decisoes, pois
elas surgem de voce, mas são peneiradas pelos caretas.
pelas pessoas que nao sabem o que se passa em sua cabeça,
que nao sabem quantos remédios voce toma para aliviar
a ansiedade, que nao veem seus choros escondidos,
pq elas não querem saber se você quer lutar pelo que almeja,
o caminho delas é mais fácil, e você deve querer ir por este.

Talvez esteja ao nosso alcance fazer o que queremos,
mas nem sempre coincide com o que te querem fazer pensar.
VocÊ ama, abdica e depois de anos se divorcia, vai pra baladas
tenta refazer as amizades e a vida e entao, não é um ano arrependido
sao décadas perdidas. Quando se tem esse plano nas mãos,
ir em frente e escrever um e rasgar o outro
torna-se muito mais complicado do que o divórcio futuro.

Sempre a liberdade está em nossas mãos, cabe a nós decidir
perder o conforto e comodismo pra corrr atrás sofridamente
e plenamente feliz.

É tragico e ridiculo, eu sei.
Marco Antonio

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

desesperO

silêncio, sentimentos errados, banho quente e
um monte de certezas inconstantes.
as idéias que vem e partem no
mesmo instante, fácil para sentir escorrer o que
se tem de esconder do que está além do sofá.
os mesmos sentimentos de morte de um tempo atrás.
já nao importa como vai ou quem fica, o
que agrada é saber que acaba.

sábado, 3 de novembro de 2007

~Voltar.

Quando você sabe que o copo vai cair..
já não considero traição as dores que me enccomodavam
dias atrás, porque as horas passaram e os rostos ficaram
mais suaves. O que eu compreendo de alguém, pode ser
impaciente por outros. A rotina se torna mais falsa por ter
sido lembrada e outra vez imposta. O copo não cai. Os
movimentos as redor tornan-se tão envolventes quanto
a fumaça impregnada do terceiro cigarro. Uma mão cortada
ou até mesmo sua própria função. Esqueço das palavras.
Das poucas palavras que me visitaram à pouco. A dor e o
medo de enfrentar o que antes era ignorado, omitido aos olhos
desatentos. Entender aqueles maternos instintos de esperar
amanhecer. Saber que so despertar, o ânimo e a falta de
enredo não vão evoluir. No fim da metade. Na metade do
Inicio do Fim. As coisas são mais preenchidas e divididas do
que nos importa saber, e a quem importa, os punhos abrem
por não mudar-lhes o efeito. Entender qual foi a situação
imposta em minhas palavras já não é digno de ser importante,
pois, para mim escrever é, antes de querer mostrar-lhes o
que sinto, aliviar de mim mesmo o que estou guardando.

Marco Antonio :~~

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

feriado.

Mesmo não acreditando fiamente no bloqueio de escritores,
preciso de uma desculpa para não escrever algo. Uma desulpa
para querer fazer um bolo, mas não sentar e escrever qualquer
coisa que fosse. Tenho medo da prosa e suas linhas que precisam
ter simetria nos fatos. Enquanto eu penso demais nas coisas,
deixo elas estagnarem em minha gargante e não escrevo. Deixo
que elas escorrem por meus dedos, que deslizem pelos pêlos
arrepiados, mas não passo ao papel o que eu quero, como se eu
tivesse em conflito com ele. as palavras parecem nao aliviar
tudo como antes, e começo a pensar que realmente tudo já não
tem mais qualquer tipo de solução. Começo a fazer dos
meus próprios atos futuros uma literatura só. Imagino os
diálogos e então as reações. Se preciso mudo tudo novamente para
que a reação seja a esperada. Enquanto isso não vejo o cigarro
queimar, nem os olhares da janela ao lado. A história se dissipa
em minha mente e outros planos começam a estourar em mim,
os anteriores viram nada, apenas se passaram. Se eram plano
esperançosos, eu consigo matá-los logo com os proximos e
assim consigo fazer com que minha indecisão e desinteresse comigo
mesmo vá se acabando. Sem escrever e sem um olhar ouvinte,
eu sinto que já não dá mais, que apesar de ter segurado
por um tempo, não consigo mais carregar tamanho cansaço.
Penso, penso novamente, durmo e não me importo mais.

Marco Antonio :~~

sei lá.


sei lá.


sei lá.


quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Sálvia.

o tipo de alguém que eu não veria jamaiS,
ficou como minha responsabilidade cuidar do Que sai,
e não entender as coisas que correm deslocadas.
É como saber de tudo, saber de si mesmo novamente, tentar
não descer além do que é possível suportar.
e agora que as cores mudam em segundos,
de mistérios e de mim, saber de si mesmo novamente torna-se uma virtude.,
Plantar as noites frias do lugar inacessível.
esquente a mim. O que for possível.
O nosso homem lutando e morrendo no início do tempo.
Saber que ninguém é bom, é o começo para acabar sozinho.
então o azul se invade de branco como as damas que chamam
suas peças. Acabar com o silêncio que pode ACABAR com o que é evidente.
Levantar sozinho e querer dormir por todo o Restante.
no início ver que o tempo não cobre as trevas, nem
mesmo pode abrir claridade em um dia que foi
pré-determinado acima de si mesmo, na solidão da alma incansável.

Marco Antonio

terça-feira, 23 de outubro de 2007

câncer.

Já nao compreendo as coisas de ontem.
eu não durmo, mas acabo o que recebi..
combino mas acabo nem entrando, nem saindo.
Caindo no que há de errado e depois de um certo período,
acabando com o que não tinha conseguindo.
Nao achar o bilhete, esquecer do pão ou de erguer-me,
torna cada segundo mais pesado e mais consciente
da verdadeira desapropriação. Eu espero,
mas não acredito. Vejo mais tempo, mais horas,
mais segundos repetidos. Anos cortados ao meio
para ter o que é indefinido.

Marco Antonio

domingo, 21 de outubro de 2007

A parede. de novo.

Quando conviver torna-se exacerbadamente insuportável,
o sol te dá a raiva necessária para continuar.
As vozes acabam com a tua vontade de viver
e flagrar a situação que tua vida se tornou.
Atrás, a morte em aspectos abruptos. Faltam adjetivos
para manter o próprio suicídio.
Aos poucos, o sempre.
A falta de necessidade maior dentro do falso afeto.
o amor que u não queria dar,
Sentir demais para abandoná-la.
A grande sacanagem de precisar escolher,
a dolorosa sensação de arrependimento nos mesmo
segundos da decisão. A vida já basta assim.
Falta de coragem para agarrar-se a uma gilete.
sentir a carne granulada,
fazer em maior volume até os olhos incandescerem,
até qe os dedos estalem extasiados..
Um sono difícil, um sonho provável. Me misturo
em meio a essas provas, suor e páginas rabiscadas.
A cada segundo que passa, a decisão parece mais longe do
que eu possa segurar.

Marco Antonio :~~

anfetamina

porque em dias secos a terra se bloqueia em vertentes,
e o dia se fecha para os loucos
para a inspiração e a mesquinhez.
Dedos que não acham alívio,
os músculos de uma doce preocupação.
Vasto e desocupado luto
e não ter mais, não haver mais reclamações
Estar transparente no meio de infinitos reflexos.

Marco Antonio

sábado, 20 de outubro de 2007

Depois do só.

Algumas pessoas são as melhores.
eu sinto agora o doce que esbanja acidez
em minhas veias,
os cinco minutos de amor nas premilimares.
à espera Do sexo vulgar.
Os mesmos tempos combinam entre si,
uma voz mansa que te arrepende infinitmente.
O som cinza que ecoa das últimas lamentações,
eu confirmo despesa, planejo decisões e não
vou mover um móvel de lugar.
vou caminhar pela ilusão de que tudo acabará bem.
incêndios e pinturas Sem razão. A inspiração que
te faz baixar. Sentir a vontade de estar só.
Não querer o banho e morrer de estranho amor.
pensar no que nao acontecerá ajuda a realizar o que é provável.
Folhas iguais, duplos sentidos uma unica vontade de não existir mais.

Marco Antonio

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

que mudaram o mundo.

Hoje é simplesmente.
é sempre complicado manter-se por perto
fácil ficar sempre longe.
Longe. Invocar o necessário para esquecer.
No fundo saber.
Sentir que se deve ir embora,
o pólo extremo, parecido com outra pessoa.
Não a conheci. O comportamento exato que é preciso manter.
O espelho complexo que é preciso repetir.
Agradar ou não.
Como hoje, eu sei que preciso ficar em silêncio.
e o que há de vermelho..
Se deixar. e a ausência, como se a vida não fosse minha. É o fato.
A mulher com quem me casaria. Mar sem cores. Ligações que nao transcendem o que eu sinto.
e eu sinto o mundo,
essa vida que faz parte de muitas coisas sem valor.

Marco Antonio.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Fim de domingo.

Essa é a vida que tu menospreza sentir.
A doença flutuante.
Os cabelos renovados da dor. Esse é o aperto que decidi ter em períodos.
Faltas e soluços.
O apoio, o segundo, tempo, segundo. Andar em círculos.
Redigi o proprio diagnóstico e repito tudo outra vez..
as chances de achar estranho são mais do que mergulhar
e deixar.
E sentei e permaneci. Preparei de certa forma.
Arte.
Desabei como gostaria de já ter feito. No fim de tudo,
a culpa é do desenho.
da criatividade. Esquecimento. Velhas habilidades. Novos hábitos.,
a demora para rasgar, jogar, quebrar..
senti extrema e novamente a falta de ar galopante cortando a garganta.
O estômago.
Um tempo que não interessa e que perdura,
o filme que eu vi foi maior que qualquer passe.
Eu entendi,
chorei mesmo assim. A decisão não vem com o alívio, mas o reflexo se
estende além do ar sexo, dos abraços e das compreenções.

Marco Antonio,

domingo, 14 de outubro de 2007

domingo.

Feche esta porta onde habitam esses medos
e onde escapam minhas virtudes.
Queria esquecer e ao mesmo
tempo ser lembrado.
Aquele som. O comportamento que o acompanha. O perigo.
Os perigosos boatos sobre suas companhias. é com ser
vigiado pelo o que te cerca.
Ser atormentado depois
Cobrado bem antes de pensar em amar. Não ter a vergonha
de ser verde.

Sentir seus pés repousando levemente em grama seca. Esperar
desesperadamente o que esta atrasado. Úmido. Voltar a ser.
Confiar, sentir atrás do que não se demonstra.
Morrer a tempo de decidir a cor das próprias flores.

Marco Antonio

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

sabado.

Voar na tarde vazia onde queimam
borboletas no vento azul.
A parte boa de nao estar presente, e
a grande desvantagem de sonhar estar mais perto.
Sim, eu sinto o toque enquanto acontece, eu acordo
com a sensação real que acaba em dois segundos.
O espaço entre um e eu. entre o dormente e o adormecido.
Eu
penso sempre em como fazer algo que nao termine
com o caminho, mas realmnte nao me interessa, foi
um tempo que pensei e esqueci ao mesmo tempo.

Se fosse ruim tardaria em reclamar direitos. Eu nao
vivo a sua porque me interessa mais fazer da minha
o que mostram as telas cinzas que invadem meu chão.
O riscado que corre nos pés.
A mulher sentada no meio-fio.
Que desaparece e retorna na próxima rua,
no quarteirao em que desisto de tudo.

Me esqueço. Sinto teu rosto e no fundo, não sei o que senti.

Marco Antonio

às 6:13 AM. eu te Odeio.

Café frio, xícara florida se equilibrando nos próprios tons.
Ouvir repetidas vezes,
gostar depois. Amar primeiro.
Sem nem entender, morrer..
soltar alguma coisa. Pisar
no que soltou. Aprender a compreender e a ignorar.
Ignorar o que aprendeu. E depois não mais compreender..
existem diferentes caminhos e possibilidades
para o mesmo problema, nós Não nos decidimos.
Canhotos reclamados,
apenas sentamos e ouvimos. Reclamamos.
Vievmos no tamanho do reflexo,
não reclamamos. Talvez sejam os dias,
a mente, a mente, a falta.

Marco Antonio

.Querido diário,

haha
rá, dia legal até. Muito quente como sempre,
mas legal. Deu pra fazer muita coisa e tal.
Foda é ser meio vazio e talz, ah, dificil de explicar.
Cansativo, legal e melhor foi quando chegou
5 horas porque agopra tenho 4 dias livres..que
provvelmente serão mal aproveitados, mas foda-se.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007


True Love Way
Kings Of Leon
I want in, like a substitute
I' ve been working awful hard for you
But you dont say, you just hold your breath
So I can't touch what I haven't yet
She's a poor one and it hurts me so
And it's a dark path and a heck of a cold
And she can feel me like she did before


Oh we'd be so free
Happy alone
Sharing a smile
So far from home


Push in and
I pull it away
It a hard part but the true love way
Till you want it like
I want it now
With your smart mouth and your killer hands
With a potion oh that
I have made
For a young man its a heck of a wage
And i feel crazy whenI see your face


Cuz we'd be so free
Happy alone
Sharing a smile
So far from home
And we would laugh
Laugh till we cry
Making a song
Making me lie

And people say i'm crazy for walking this town
And people say i'm bigger for walking this town
And people say maybe that its coming around
And people say i'm bigger for walking a...


And we'd be so free
Happy alone
Sharing a smile
So far from home
And we would laugh
Laugh till we cry
Making a song
Making me lie Happy alone
Porque of leon ainda me faz bem.. =)

:nota,

Como se macacos dourados pulassem no horizonte. Não há
como parar tudo isso.
Sinto que hoje eu já não sei as equações, que esqueci o que
havia de potencial em mim.
Como se meus braços fossem deslizando nessa superfície lisa e densa, ignorante,
que vai entrando e tomando conta dos músculos. Os sentimentos de períodos
atacam repentinamente,
e assim se passam três dias...

Marco Antonio

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Insonia

Cheire meu cérebro e descubra onde estou.
enquanto enxugo degraus, penso na volta e nos
transportes inclusos da salgada decisão.
Pernas finas, caminhar justo de uma enorme forma egoísta.
A entrada não preparada, uma
melodia temerosa que prolonga sua indisposição. Pratos prata da platéia.
Aplausos de seda..
Venda única de uso,
adormecer em seu meio é estar morrendo em meu passado mais lúcido.

Marco Antonio(05/10/07) :~~

Algo.

Todo o azul torna-se insuficiente e o real,
o meu preferido.
Movimentos e quadros simetricos..
não penso em parar, transgredir ou mutar.
Esperança de elefantes cor-de-rosa,
espumas divinas e cinzas.
Recortes especiais de uma noite insignificante,
lisa como a música do ar.
Porções de domingo, a insuportável voz do
silêncio previsto.
Em certas manhãs não lemos o passado,
acabamos no azul do caminho e na rotina
do que estava acontecendo.
Anoto cada qual, porém ou tanto pioneiro.
Esqueço dos teus recados que seriam esquecidos..
beijo as tramas que crescem dentro de mim.
Não é bom para você, e pra mim é como sempre
O normal não compreensível,
a simples contagem da palavra que não existe.
As músicas nostalgicas do buraco na parede,
angustiante a sensação de visitar e não poder estar, tocar.
Cheiros, colecionando na mente..
tenho alguém para aguentar, enquanto pedaços de luz
queimam em panos inventados.
Não comprender o meu modo é não compreender o que eu sou.

Marco Antonio :~~

domingo, 9 de setembro de 2007

Sem sentir.

As vezes caminhamos, comemos e tomamoms banho mas nao
estamos realmente presentes no momento, não estamos
raciocinando ou pensando o por quê ou se vamos fazer. Nunca
li algo sobre viver por cima, um por cima sobreposto, pq na real
se esta ali mas percebe-se alguns segundos depois que não estava
realmente. Podem ser as influencias externas ou internas do que
acontece no momento, mas esse tipo de sensação ou comportamento
se alterna, nem sempre comparece para assombrar tua preocupação
com suas ações. As vezes tentamos e nem sempre dá certo. Mas
parece se tornar menos doloroso, pois não sente com tanta
profundidade o que acontece e o tempo acaba por julgar mais tarde
o que aconteceu ou não. Falta de sono ou apenas uma condição.

Marco Antonio,

O esquecimento é a chave para a dignidade humana.

Obrigado Tadeu. Existem muitas ações em uma frase. Embora o
esquecimento não seja uma ação, mas pode tornar-se um
sentimento que incita uma ação para a melhoria dentro de
si próprio.

Domingo, calor.. um ótimo dia :)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Frase sem fim

É como voltar para o cinzento textura
de calcário,
adicionar o que não há,
sentir ser Teu o que devora quem
esta ao lado.
Perder-se pelo tempo e
extasiar em suas transições anexadas.
Sentar no mesmo lugar e
sentir água fria correr pelos pés,
linha fina enrolar nas mãos sobre a mesa. Morrer e louvar.
Amanhecer e reconhecer.
Voltar para o que te entristece e amedronta por medo
de que a desconhecida mistura de tons e cores
seja bem pior.


Marco Antonio

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Vida bandida.


Em suas memórias, ela conta a vida como filha
de um chefão do maior subgrupo da organização.
Ela disse ter aproveitado os privilégios da posição
que ocupava seu pai, mas que também sofreu
ameaças de rivais.

Por isso mesmo, Shoko relata que entrou em uma
gangue, se tornando viciada em drogas e amante
de vários líderes criminosos. Depois de ser espancada
e sofrer overdoses, ela decidiu mudar de vida.
Hoje, mãe e escritora, Shoko diz que se distanciou
dos laços com a Yakuza.
[G1]

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Meus momentos de Encontro.


................................minha paz. : Feist.

..

O pra Sempre pode ser tão atual
quanto o fato de ninguem ser igual..
quando temos imagens e refrescos a espera de
algo maior,
os dedos apertam com meis intensidade e
todas as cercas não bastam, mesmo que as
solicitações estejam de acordo.

Você caminha e espera durante horas e dias,
você cansa, enlouquece e se mata por um pedaço
de papel que nunca chega..
matamos e vivemos a nós mesmos
todos os minutos em que um deles
nos passa por arrepios.

Marco Antonio

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Desistência.

E eu vejo tudo em seus infinitos detalhes simplórios.
Todos os olhos vermelhos e as flores amarelas como se estivessem aqui.
eu vejo no fundo das palavras dele, todo
o teu medo da vergonha futura.
E sempre que algo se encaminha, a melhor coisa é cortar a haste.
A velha e amiga angustia em meio à recortes, xícaras e
folhas que acabam não resolvendo nada..
Ninguém sabe, ninguém pode me dar uma certeza.
as coisas correm, passam como se fossem menos banais,
pq até aí o que me importa, não lhes interessa.
Ela pode estar certa,
deve estar sozinha e confusa em seu ego maternal..
é distante e colorido cada ar que brinda uma mancha de sol...
Cheguei na euforia da decisão a tempo de cair de volta às verdades que eu não conhecia,
à fatos omitidos que tua leveza não me permitia acreditar.

Marco Antonio

Limite para

Pq o passado insiste em visitar o presente
Como se cada miolo que caisse fosse o
travesseiro em que se senta.
Essa parece ser o limite para o que sinto por você.
Como se a emoção não fizesse parte os portões,
e meu presente insiste em tocar o passado..
Acertar cada coisa que me deu e me fazer lembrar]
de seus quartos, chãos e colchões.
E quando o limite grita os discursos de ser bom,
e quão bom é ser, a alma se entrega a vivência
de uma inifnita morte inteiramente vívida.
As capas são complicadas e não conseguem passar e chorar tudo o que precisamos.
Quando não sabemos segurar,
o que eu faço não se torna problema dos que reclamam..
Corações exacerbadamente rabiscados,
vidas abandonadas, limites excedidos.

Marco Antonio

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

E de distância as caixas estão cheias,
lembranças do proprio momento.
O mesmo todos os dias,
todos os dias são o mesmo.
Lábios e susurros constantes..
enlaces eternos e diariamente afastados.
Rodar.
Continuar e não decidir o importante.


Marco Antonio

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

hoje

O-d-i-e-i o dia de hoje, aliás, tenho odiado tudo nos ultimos dias.


só para constar.. tuda parece decair.. dificil explicar o sentimento em relação
a alguem novo na sua vida, que parece fazer falta mesmo sem ter grandes
participaçoes, ô saco...

sábado, 4 de agosto de 2007

Aurélio

SEM Prep. designativa de exclusão, falta, condição exceção, etc.

VON.TA.DE S.f. 1. Faculdade para fazer ou deixar de fazer uma coisa. 2. Disposição favorável de agir. 3. Firmeza de querer. 4. Livre arbitrio. 5. Veleidade, capricho. 6. Espontaneidade. 7. Prazer. 8. Apetite. 9. Tendência. 10. Disposição de espirito. 11. Determinação. 12. Disposição boa ou má em relção à uma pessoa.

*fodam-se* Faltando em dois compromissos importantissimos nos dias 4 e 6 . Parabens mana, parabens nadja.


É melhor ser indiferente e digno, do que ser infeliz e patético.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

...

Minha mãe sempre gostou muito de fazer pudins.
Pudim de leite, leite condensado, pudim de pão.. /
normalmente o fazia no sábado que tinha tempo, e
começava com muita vontade, com toda serenidade
e alegria., tudo parecia dar muito certo, a fôrma dançava
um funk dentro de outra panela em seu banho-maria e
tudo continuava parecer correto. Retirava a fôrma e
esperava esfriar, depois disso levava a geladeira e la
o pudim ficava algum tempo. Depois de tudo isso, quase
assoviando e dando pulinhos ela ia desenformar o tal
pudim que seria devorado em minutos. Normalmente se
ouvia um "puta merda" ou "droga" -mesmo ela não sendo
de se expressar dessa maneira, qndo algo realmente a
irritava ela soltava alguns desses- e não precisavamos ver
que o pudimhavia quebrado, se desmanchado, despencado...
parecia ter sido colocado no liquidificador. Isso realmente
não a deixava muito feliz. E nós, comeríamos o pudim "triturado"..

Não quer me reter a ficar aqui explicando como posso atribuir
e encaixar o fato do pudim de mamãe para o que vivo atualmente.
Talvez alguem entenda, troque mãe por minha pessoa e o
pudim por papéis e explanações pseudo artisticas de mim
mesmo ;)

Isso aqui anda uma droga, pq esta refletindo como estou.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

..

[o humor está depressivo, a auto-estima em baixa com sentimentos de inferioridade, a capacidade física esta comprometida, pois a sensação de cansaço é constante. As idéias fluem com lentidão e dificuldade, a atenção é difícil de ser mantida e o interesse pelas coisas em geral é perdido bem como o prazer na realização daquilo que antes era agradável. Nessa fase o sono também está diminuído, mas ao contrário da fase maníaca, não é um sono que satisfaça ou descanse, uma vez que o paciente acorda indisposto. Quando não tratada a fase maníaca pode durar meses também. ]

segunda-feira, 16 de julho de 2007

SoSorry

Sinto Muito
Feist

Sinto muito, duas palavras
Sempre penso depois que você vai embora
Quando percebo que eu estava agindo super errado
Tão egoísta, duas palavras que poderiam descrever
Minhas velhas ações quando a paciência está por um fio

Não precisamos dizer adeus
Não precisamos brigar e chorar
Oh nós, nós podíamos nos abraçar bem forte
Esta noite

Somos tão auto-suficientes
Escravos de nossas próprias forças
Tememos nossas próprias emoções
Não, ninguém sabe onde fica a praia
Estamos divididos por um oceano
E a única coisa que sei é
Que a resposta não é para nós
Não, a resposta não é para nós

Me desculpe, duas palavras
Que sempre penso, oh, depois que você já foi embora
Quando percebo que agia muito errado

Não precisamos dizer adeus
Não precisamos brigar e chorar
Não nós, nós podíamos nos abraçar bem forte
Esta noite...

tradução de So Sorry, da feist. Mandei pra alguem
que gosto bastante O.O
;**(o beijo eh pra pessoa, haha)

Marco Antonio

rá.



eu odeio olhar aquelas fotos
pq significam todo o significado da minha
vida que inutilmente não
significa algo significativo
para entrar em dois
corredores em que elas
correm em direção à correira
diaria que tem diariamente muito
significado na vida de paula.

Depois de explanar tantas
vezes as explicações
que não levavam ela a nada,
resolveu nao resolver
mais o que dvia ser resolvido e
cansou de ser cansativa
e cansar o cansaço dos outros
com suas cansadas explicações
clichês
e
passadas.
Ela estava louca e ele também.
De tanto conviver com a loucura que
o outro emanava pela boca e
pelas mãos.
enlouqueceram de
mãos dadas até
que a loucura
chegou
completa e amargamente.

seu filho odiou ter de provar
tanta amargura
hereditaria que lhe foi
passada hereditariamente...
tudo pareceu tão confso quando me contou.

sábado, 14 de julho de 2007

tudo.


Eletricamente tentamos ser a mesma coisa
a mesma coisA.
A mesma coisa feliz de parar o coração.
Nos encontramos onde paramos,
onde haja fogo..
Nos encontramos onde haja mais lugar para
repetir.
Não encontramos as transmissões.
simples olhar sobre tal mundo miniMo. eu sinto
tuDO,
as janelas do TODO.
e nos encontramos onde paramos nossos corações..
Velha história,
nos sentimos no todo.


Marco Antonio

Redundante.,

Eu me desculpo pelas palavras
e a ardente fragância
Não somos todos que choramos nem
todos aqueles que curamos esta noite.
Dê uma forma ao não sentir o
badalar das letras em seus lábios..
eu me desculpo pelas palavras
que me estremeceram..
E sem razão, todos choraram.
Enquanto penso em dizer Adeus,
estanoite, eu deitarei sobras as suaves
desculpas e me desculparei por qualquer palavra.

Marco Antonio

[Me desculpem pelas desculpas o.O]

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Platão e mais bobagens.



Ta, depois de fundir a cabeça após ler uma
teoria de Platão[algo sobre voltar ao lugar
da alma] consegui, ou tentei aplicar isso ao
q acontece atualmente comigo.

"Platão acreditava numa realidade autôpnoma
por trás do "mundo dos sentidos". A esta
realidade ele deu o nome de mundo das idéias.
Nele estão as "imagens padrão", as imagens
primordiasi, eternas e imutáveis, que encontramos
na antureza. Esta notável concepção é
chamada d a teoria das idéias de Platão".

Bem, ele dizia [falando de forma bem xula]
q vemos ou classificamos algo como feio,
por termos idéia d q eh feio, obviamente.
Mas só temos essa idéia, essa imagem do feio,
pq temos guardada a imagem da perfeição,
ou seja, sabemos o que é o perfeito e por isso
sabemos que o q é inferior a akilo, é
consequentemente feio. Aplicando, posso
eu não ter tomado a iniciativa de voltar por
não ter certza de q la eh melhor?

Conversando isso com o Pedro,
ele fez algo q vai tirar o meu sono, mais
ou menos assim: Temos medo da morte
por não querer voltar para o lugar de onde viemos?
Pensando em cima da teoria, seria isso
mesmo, e acho que até pra mim isso seria assim.
Marco Antonio

Bobagens que a gente escreve.

Conversando com a Ana sobre o que
penso daki, comentei que nos ultimos dias
tudo tem sido bem mais tranquilo.

Tenho fome, tenho vontade,
meio indiferente mas
as coisas melhoram.. notei muitas cores

que antes se alternavam em tons singulares.
Notei todas as cores, um lugar mais

colorido que o sul e mesmo não
achando isto bonito, gostei.
Tirei fotos e não gostei. Talvez tenha me
enganado com alguem ou sei la o que
aconteceu, mas o normal geralmente eh

ficarmos com quem nos faz bem, quando
enchemos o outro de bolo, em suma,

concluo que a presença não eh bem vinda ou
que algo aconteceu no meio do tempo.

Segunda opção mais provavel q a primeira,
to viciado em ouvir as musicas de bebel gilberto,

mas kings of convenience tb no sai do ouvido.
ok, sem coisas a contar, amanha chega minhas camisetas,
Natha, elas vão chegar! ainda to de folga,
ah. estou de folga essa semana, e fiko o dia tdo sem
fazer nada, o que não requer muito esforço

mas cansa bastante. Tenho vontade de sair
a trde e andar pela cidade, mas o clima eh quente

demais e o sol insuportavel para isso.
Faço o que posso, e não me esforço muito.
Não me acostumei com o lugar,
mas tenho tentado tornar tudo o

mais agradavel quanto possivel.
Berry fez uma previsao pro próximo ano,
de roer todas as unhas e sentir frio no estomago.
haha [sem dor de estomago em duas semanas]
sonhei com a nadja, alias, nadja, te amo!

Subscrevo-me por falta de mais bobagens.

Marco Antonio

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Estar.

Saída inteligente
prospecto iniciante,
indulgente nuvem Que cai.
Pesada dor inconsciente,
Um nervoso arrepio no estômago e
durável âmago traidor.

Minha raiz que jamais temperada com esses
ideais suspirados..
mal passados e sangrentos.

aquela segura sensação de medo,
palavras doces e envenenadas que
não se ouve mais.. e que tanto faZem falta.
minha religiãO.
Penso.
Brancos pés que apoiam esta folha,
por quais sangra,
inocente a interna morada da instabilidade.


marco Antonio

Abstracoess

Barulho suave em torno de céuS e
de tantOS
movimentos Graves.

Pés perfEitos,
infiltraçÕes
de milhares de entendimentos VermelHos.

EstrUtUras de SangUE, água qUEntE em dolorOSOs
momentos de glória.
surpreendidO.

Amável sensção de Se EstaR Perdido.

Marco Antonio

quarta-feira, 4 de julho de 2007


Subsídio.
Antigas formas humildes de ser
retornam aos retratos rasgados da
decepção..
fomos, somos..estamos.
De certa forma sempre,
de vez em quando às vezes..
e ela sempre esta atrasada.
Tenho velha tendencia de não estar,
e grande semelhança na hora de rejeitar.
Por mais que o tempo e os tijolos mudem,
o ar úmido e o hálito menta estao sentados
no mesmo degrau,
sobre o mesmo verde musgo tão brilhante
quanto os olhos negros e cabelos macios.
Despreza-se qualquer descrição dourada
sobre hábitos mal resolvidos.
Ela está para responder e interagir.
Detestantes respostas para uma vida
não atingida..
Vontade de chorar, e me vingar de mim mesmo
por não sentir tais sentimentos que por consideração
eu devia honrar.

E por amor, nos afogamos em nossas
próprias vidas...


Marco Antonio

Acho que não.


E não sinto os lencóis e decisões sobre
a dor jamais perdidas
Diante de tantas fotos infames
eu não posso ver a trajetória..
Passos delgados de uma natureza escura,
dias que nunca voltarão à beleza
Eu não posso ver quão escondidos possam
ser esses caminhos..
Iluminadas lâminas esparsas por
barulhentos botões que prendem certos laços.
não posso ver motivos que me mostrem real valor..
me parece cego tudo que me trouxe..
tão escuro quanto o fundo de maldade nas intenções.
eu não posso ver o que eu fiz.
Sem precedentes,
não vejo o uanto inunda os pequenos quadros..
não posso me ver no espelho,
mergulhado em um tapete marrom avermelhado
com cheiro de oliveiras e recoberto de arrependimentos..

Marco Antonio

domingo, 1 de julho de 2007

Antepassados.







Andar por aquele lugar me perturbava.
Eu sentia todo aquele cheiro de sexo,
de cigarro e lençóis mal lavados.
E tu me enojava.
Eu sentia grande estagnação, via suas coxas
e toda a traição que se levantava. E via seus sexos
destapados e misturados, exaustos e eu ali com
imensa, silenciosa e rancorosa dor de te ver.
Fui também em silencio, deixei teus pés e
teu amor em algum lugar que não me pertencia
e ao qual não deverias ter visitado.


Depois de grande e resistido tempo, eu
comecei a achar toda a cena excitante.
Depois de já ter formado uma revolta e um escudo,
acho que seria interessante tais brinquedos,
e segundo consta não são tão remotos assim.
Marco Antonio

Eu não SEi.



Olha, talvez realmente o seja como comentou,
mas não sei. Falei com a mãe a pouco tempo e
mesmo com certa vontade de chorar, nao o fiz.
Aos poucos sinto uma anestesia em meus sentimentos,
como se eu fosse me acalmando e fosse decaindo e
cedendo ao que me dizem ser bom, certo ou agradável.
De veras eu não estou preocupado,
e achjo q realmente é isso...eu não estou.
Não estou pra nada, nem pra mim mesmo.
Sempre penso que o que estou fazendo aqui é dar
um tempo pra meus pensamentos que estavam muitol
perturbados no fim do ano passado por conta de Cris e B, sei la.
Outras coisas que também mexiam com
minha paciencia estavam me corroendo.
E agora que percebi que se eu tentar tornar tudo menos ruim,
se torna menos ruim.
Pq não adianta se corromper e enlouqecer, é isso e é isso.
As coisas são assim e vão serté que minhas ações e
opiniões sejam adultas, depois dos senhores 18 anos,
e claro q nem ai as coisas mudarao,
pois terei dinheiro pro pileque mas não pra curar a ressca e
por ai vai...mas eu ao menos poderei dizer "isso", e "isso"
terá de ser engolido, afinal...acho que não
vou receber um soco. bla bla blaNão sei se eu gostei,
afinal eu estaria com um grande sorriso de orelha
a orelha, mas ele disse que sim e
eu acreditarei na medida do possível.
É inacreditavel mas as esquinas em
?Canarana também tem seu valor,
depende de quem esta com você.

[por aí vai minha nova vida interiorana
sem graça e sem tempo determinado ;D]
[ah, mais uma coisa: Quero um pouco de
líbido em minha vida, aiai que falta...]
Marco Antonio

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Do bloquinho.

E por surgimento,
desesperam almas ressequidas.
Sossegam amores e desencontros.
De uma forma ambígua,
falada e mal descrita...
Tocamos em alto, em grupo e em desigual.
Suprimos medos e botões,
xadrez e tudo que tão cedo irá voltar,
surgir e por fim definhar.

Marco Antonio

segunda-feira, 25 de junho de 2007

MãeS.

Tenho esse medo e essa derrota dentro de mim que consome cada fagulha vital de meu corpo. Esse sentimento que só você consegue acentuar e ao mesmo tempo acalmar, e por isso estou indo embora. Muitos pensariam que meu “ir embora” é como sair para fazer compras e não mais voltar, ou mesmo voltar para a minha terra natal mas não se trata disso. Também não quero que todos pensem nada, tão qual que saibam o que se passava em nossa sala aconchegante no inverno, não quero que pensem que em algum momento eu deixei de ser feliz, e talvez nem o tenha. Na verdade, acho que eu deixei de senti-la, acabei por menosprezar o que havia de ingênuo e em pequenos suspiros sem atenção eu deixei a desejar, eu fiz com que o encanto que minha existência trazia se apagasse e isso pesa em minhas costas, atrapalha meu sono e o meu viver. Não consigo me organizar e não consigo parar de pensar, e claro, querer controlar os próprios pensamentos é estar a um passo da loucura, e talvez eu o esteja. Ouvir de tua boca o suave veneno de me desprezar, me fez lembrar o dia em que gritou em meu rosto o sofrimento de me carregar. Lembrou-me o disforme dia em que você se mostrou pra mim e que eu mostrei a mim mesmo que estava sozinho. Desse dia em diante algumas coisas mudaram- sempre queremos mudar- mesmo assim, continuam sentindo por ti, e de uma hora para a outra, eu não estava mais ai. E mesmo depois de tantos meses e de tantas coisas novas e asas presas, lágrimas e tristezas, eu teria satisfação em estar de volta. Ontem, você me mostrou a face que eu havia me esquecido desse lugar, e lembrei de toda mesquinhez e toda humildade exagerada de pessoas que temem aumentar seus próprios limites, como isso me irritava.. mas retomando a palavra, sinto que meus pulsos cedem de uma forma exacerbada e tolerante. Minha cabeça resolve cair e eu sinto uma dor insuportável nas juntas, nas pernas em todas as partes. Penso nos filmes e livros em que as pessoas escutavam seus próprios sentimentos opostos discutindo, eu não ouço, mas eu sinto exatamente isso.
De um lado minha ânsia de sentir-me extasiado e ao mesmo tempo confortado e seguro, a indolente forma dizer a si próprio que algumas coisas devem mudar, mas é realmente isso, não tenho força e não me sinto confiante a ponto de mudar, recomeçar ou arriscar. E por isso insisto em querer ir embora. Não aquele embora frisado no inicio do que escrevo, mas acabar com tudo, ou finalmente ir ao encontro de um recomeço um pouco mais complexo e espectral. Não consigo visualizá-lo, mas acho que seria como sempre imaginei...lâminas, cores vermelhas e vibrantes e um branco extremamente branco, brilhante e puro almejando força. Talvez fosse assim, mas acho que visualizo a realidade de como seria, e de veras isso me perturba um pouco. Sendo assim, eu quero ir embora, mas covardemente espero um momento de real aperto, uma situação em que me sinta em divida com algumas coisa, como quando não sentia mais saída e que talvez todos se desesperassem, eu desistiria de tudo da forma mais poética quanto possível, e se não fosse possível, seria uma cena suja, banal e realmente dolorosa, a coisa mais dúbia a se fazer, corajosa e pateticamente covarde. Talvez agora que tenho alguém por tempo determinado pra me fazer bem, não irei ainda... tudo isso me excita e deixa com uma indelével sensação frenética de ansiedade, com certeza eu sinto isso...e também tenho certeza que não tardarei em partir, mas a minha partida...
...e além de tantas frase e tantas formas maleáveis de se sentir, tu sempre foi meu ponto, meu centro, minha dor, minha fuga, alegria e amor
.
Marco Antonio
[. no inicio seria uma carta de alguem para alguem,
logo depois seria uma carta de suicidio(nao q nao tenha
sido) mas eh q fikou mais profunda, talvez ateh algo meio
manipulador e chantagista! MAE, acho q um pouco da carta
-se nao por completo- é para você.
segunda feira, subscrevo-me por aki, ja que devo trabalhar
neh. penso e me angustio...em alguma parte do tempo, algo
acontecerá..] Beijosenaomeliga,
massevocefordaminhalistarestritadepessoasinteressantes:
beijomeliga,podemossair.